A Polícia Federal (PF) começou a ouvir nesta terça os depoimentos na Operação Medicaro, que investiga o superfaturamento na compra de remédios por meio de ações judiciais. O delegado da PF Getúlio de Vargas não quis especificar quais pessoas foram ouvidas. De acordo com ele, a polícia segue analisando os documentos apreendidos durante o cumprimento dos mandados de busca e apreensão na última quinta e sexta-feira.
Na tarde desta terça-feira, o advogado de João Carlos Maciel, Mário Cipriani, teve acesso à lista dos documentos que foram apreendidos pela PF na sexta-feira durante o cumprimento de mandados na casa e no gabinete do vereador.
- Na lista, diz que foram apreendidos documentos e bilhetes, por exemplo, mas não especifica o conteúdo desses papéis - afirma Cipriani.
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O advogado disse que falou com seu cliente por telefone e que Maciel se diz vitimizado pela situação, nega as acusações e garante que tem como comprovar sua inocência. Cipriani salientou que Maciel ainda não vai se pronunciar publicamente sobre o caso.
O inquérito que investiga o armazenamento e a distribuição de medicamentos no escritório do projeto social do vereador corre em paralelo ao da Operação Medicaro.