Primeiro, foi a Apple, símbolo da revolução digital planetária: anunciou que vai vender produtos em Cuba. Depois, a Coca-Cola cogitou fazer o mesmo. E o embargo econômico, que se mantém apesar dos avanços diplomáticos para o reatamento entre Havana e Washington? Ora, como manda o capitalismo, a política não resiste à tentação do mercado, e o mecanismo restritivo vai se tornando peça de museu, a ponto de até já se verem produtos dessas duas empresas pelas ruas de Havana, adquiridos em terceiros países.
Corrosão de um bloqueio
Empresas americanas avançam sobre embargo econômico a Cuba
Companhias dos EUA pressionam o Congresso de maioria republicana a liberar o comércio com a ilha socialista. Abertura e retorno das relações diplomáticas vão reforçando o anacronismo da legislação restritiva
Léo Gerchmann
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