A manutenção do serviço aeromédico do Samu do Rio Grande do Sul foi acordada em uma reunião, nesta sexta-feira, entre a Secretaria Estadual da Saúde (SES) e o município de Imbé. A informação foi divulgada pelo governo do Estado.
A equipe de socorristas, sediada no Litoral Norte, será remobilizada a partir deste sábado e atuará até o término do veraneio, em março. Depois, a equipe será substituída por grupo próprio da SES.
No encontro, o secretário João Gabbardo dos Reis garantiu ao prefeito Pierre Emerim o pagamento do convênio pelo qual o município se encarrega de contratar a equipe de socorristas para o serviço aéreo. O pagamento de janeiro foi repassado ao município nesta sexta-feira, tendo ficado asseguradas as parcelas de fevereiro e os dias a serem atendidos em março, até o término da Operação Golfinho.
Os trabalhadores ficarão de plantão entre as 7h e as 18h, já que a aeronave não faz voos noturnos. O serviço aeromédico será acompanhado por uma base específica do Samu, que ficará ao lado do heliponto de Imbé, com todos os equipamentos para a ambulância e o helicóptero.
- Manteremos as atividades do atendimento aeromédico (após o veraneio), com a transferência dessa aeronave hoje utilizada e dos novos helicópteros a serem incorporados (um deles já em Porto Alegre), não mais sediada no Litoral, mas em Porto Alegre ou num local mais central do Estado, como Santa Maria, conforme avaliação a ser feita com a nossa área técnica - afirmou o titular da SES.
A nova equipe será do quadro da secretaria, reunindo médicos e enfermeiros.
- Até o final do veraneio, será concluído o treinamento desses profissionais, que já são funcionários do Samu e farão uma capacitação para prestar o serviço com o helicóptero, o que terá um apoio da Aeronáutica - acrescentou Gabbardo.
Ficou acertado, para o próximo verão, que o serviço voltará a ficar sediado em Imbé.
Na terça-feira, a demora na transferência de uma criança argentina, que caiu do terceiro andar de um hotel em Capão da Canoa, trouxe novas incertezas sobre a continuidade do socorro aéreo no Estado. Com mais de uma hora de atraso, o transporte da vítima no helicóptero da Brigada Militar (BM) ocorreu por insistência da médica plantonista, após ouvir da Central de Regulação do Samu que o serviço estaria desativado.