Doze pessoas foram detidas na madrugada desta sexta-feira, na França, por suspeita de envolvimento nos atentados da semana passada em Paris. São nove homens e três mulheres que serão interrogados sobre possível apoio logístico que podem ter fornecido aos terroristas - conseguindo armas e veículos usados nos ataques.
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A polícia frances segue com as investigações nas localidades de Montrouge, onde Amedy Coulibaly matou uma agente de polícia, em Grigny e Fleury-Mérogis (Essone) e em Epinay-sur-Seine (Seine-Saint-Denis).
Dois detidos em Berlim em vasta operação contra islamitas
A polícia alemã também realizou, nesta sexta-feira, operações para deter suspeitos de terrorismo e prendeu duas pessoas em Berlim. 250 agentes cumpriram mandatos em 11 locais do "movimento islamita berlinês" e detiveram dois cidadãos turcos, informou a polícia alemã.
A polícia de Berlim declarou que não tem indícios de que as pessoas envolvidas estiveram preparando atentados na Alemanha.
Um dos detidos, Ismet D., 41 anos, é suspeito de dirigir "um grupo de extremistas islamitas, que inclui cidadãos turcos e russos de origem chechena ou do Daguestão". O outro é Emin F., 43 anos, que gerenciava as finanças do grupo.
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As autoridades estimam que o grupo planejava "um ataque grave na Síria" e que Ismet D. preparava e apoiava financeiramente as pessoas que desejavam participar do movimento na Síria.
A célula, localizada no centro da capital alemã, incluía cinco pessoas no total. Os outros três membros não foram detidos porque as acusações contra eles são insuficientes, informou o Ministério Público de Berlim, acrescentando que não há indícios de que o grupo estivesse preparando atentados na Alemanha.
Belgica realiza operação e frusta "ataque iminente"
Na noite de quinta-feira, a polícia da Bélgica realizou uma operação antiterrorista, prendendo 13 suspeitos e deixando dois mortos. As manchetes da imprensa belga destacam que as autoridades "frustraram ataques iminentes" que tinham como alvo a polícia local.
Segundo o jornal Le Soir, que cita fontes da procuradoria federal, os jihadistas, que regressaram recentemente da Síria, tinham quatro metralhadoras kalachnikov e produtos para fazer bombas.
A justiça espanhola abriu uma investigação para esclarecer a permanência de Coulibaly e sua companheira em Madri, dias antes do ataque em Paris.
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*AFP