A Justiça do Trabalho apreendeu R$ 15 milhões em bens na fábrica da Iesa Óleo e Gás, em Charqueadas. Chamada de sequestro, a medida foi determinada pela Vara do Trabalho de São Jerônimo.
Entre os bens, conforme o blog Acerto de Contas, estão máquinas como compressores e válvulas. Elas não foram retiradas do local, mas receberam uma etiqueta informando o bloqueio pela Justiça. O objetivo é garantir os pagamentos dos mais de mil trabalhadores que devem ser demitidos pela empresa e que, conforme decisão judicial, estão em licença remunerada.
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A ação coletiva do Ministério Público do Trabalho é conduzida pelo procurador Bernardo Schuch. Segundo ele, a ideia é evitar o conflito de competência que possa questionar o bloqueio de bens já que tramita na Vara de Falências de São Paulo o plano de recuperação judicial.
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Além disso, também são rés no processo a Petrobras e a TUPI BV, cujos bens também estão sendo bloqueados e não estão no processo de recuperação judicial. Schuch estima em R$ 30 milhões os valores das rescisões atuais. Ainda está em andamento o pedido judicial para bloqueio de contas bancárias das três empresas.
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O procurador tem esperança de acordo com a Petrobras na audiência marcada para a quarta-feira da semana que vem pela Justiça. Acredita que a estatal honre os pagamentos, já que tem responsabilidade solidária. Com isso, também poderá ser informado aos trabalhadores quando será dada baixa na carteira de trabalho para que possam ser contratados por outras empresas.
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* Rádio Gaúcha