A Unidade Descentralizada de Educação Superior de Silveira Martins da UFSM foi, nos últimos dias, alvo de um amplo trabalho da Fundação Getúlio Vargas (FGV). Neste sábado, dois técnicos da instituição finalizaram o diagnóstico do campus da Federal, que apresenta dificuldades para deslanchar. Na prática, isso quer dizer que a UFSM está avaliando a manutenção e, igualmente, o modelo atual da unidade.
Criado em 2007, o campus apresentou, em anos anteriores, uma forte evasão, quando alunos abandonaram a graduação. A situação que ronda permanentemente a unidade preocupa a atual administração.
A FGV deverá elaborar, nas próximas semanas, um relatório à Federal com o trabalho de campo feito. Após isso, caberá à UFSM avaliar o parecer e apontar eventuais mudanças que devem ser feitas no campus. Além do trabalho da FGV, a Federal também montou uma frente de trabalho com pró-reitores da Administração, Planejamento, Graduação e Pós-graduação e Pesquisa.
O diagnóstico deve apontar os rumos do campus. O levantamento visa mostrar quais situações preocupam mais e, obviamente, quais são as áreas que devem ser enfrentadas.
Decisão futura será tomada coletivamente
Após avaliado o resultado do estudo da FGV, a Reitoria diz que irá decidir coletivamente os rumos da unidade. Atualmente, a UFSM realiza duas obras no campus. A primeira delas é a reforma do prédio onde funciona a parte administrativa e as salas de professores, de alunos e ainda um anfiteatro. A outra frente de trabalho é a construção de um prédio que abrigará novas salas de aula.
A unidade oferece 400 vagas distribuídas nos cursos de Administração, Ciências e Humanidades, Tecnologia em Agronegócios, Tecnologia em Gestão Ambiental, Tecnologia em Gestão de Turismo e Tecnologia em Processos Gerenciais.