A diarista Catia Paula Passarini, 28 anos, diz estar perplexa com o que aconteceu. A ela, foi enviada pelo correio uma caixa de bombons supostamente envenenados, que mataram uma pessoa e colocaram no hospital outras duas - uma em estado crítico. Nervosa, ela falou com Zero Hora por telefone. A seguir trechos da conversa.
Como você está?
Catia Paula Passarini - Em pânico.
Tem ideia do que pode ter acontecido?
Catia - Nem em novela vi isso acontecer. E jamais imaginei que pudesse acontecer comigo. Ainda não acredito, a ficha ainda não caiu.
Você pediu para que o seu irmão abrisse o pacote?
Catia - Não, eu trabalho fora da cidade e pedi para ele retirar o pacote para mim. Por ser um remetente desconhecido, ele abriu lá no correio. Viu que era bombom e já comeu um lá. E quando chegou na oficina me ligou dizendo do que se tratava.
O que aconteceu em seguida?
Catia - Eu disse que não conhecia o remetente e pedi para ele jogar fora. Ele respondeu que não iria jogar fora o bombom, iria comer e dar para os "piás" na oficina. Eu insisti para ele jogar fora. Alguns minutos depois, ele ligou novamente, rindo, e disse que o Álvaro (Álvaro Antônio Duarte) tinha comido e ido para o hospital. "Acho que tem veneno nos bombons", disse ele, de brincadeira. Depois, comeu mais dois.
Por que você acredita que lhe enviaram os bombons?
Catia - Sei lá, eu não tenho nem ideia, talvez vingança. Quem vai saber? Não tenho o que dizer.
Amigos seus falaram para a polícia que você tinha sido ameaçada de morte. Aconteceu isso?
Catia - Não recebi nenhuma ameaça. E, nos últimos tempos, não lembro que tenha acontecido algo fora da rotina. A polícia me mostrou uma imagem da câmera de segurança do correio de uma pessoa que seria quem enviou o pacote.
Quem era na imagem?
Catia - Olha, com quase 90% de chance, reconheci que era um ex-namorado (não revelou o nome a pedido da polícia). Quem vai dar 100% de certeza é a menina do correio.
Por que ele faria isso?
Catia - Uma boa pergunta. Vais ter de perguntar para ele.