Jogar a final do Gauchão longe do Beira-Rio não agradou em nada o Inter. Dono da melhor campanha do campeonato, teoricamente, teria a vantagem de decidir o título na sua casa. Mas não terá.
O fato de o Gre-Nal decisivo ser jogado em Caxias do Sul, no Estádio Centenário, para Alex, deve lamentado, sim, mas não muito pois, segundo ele, a raiva pode "tomar conta".
- A nossa vantagem acaba sendo apenas por não jogar o último jogo na casa do adversário. A gente lamenta por um lado, mas não pode muito porque se não a raiva vai tomar conta. Agora é esquecer isso e jogar no Centenário. Logo isso acaba e já voltamos para casa - comentou.
Na quarta, Rafael Moura já havia se manifestado sobre a sua contrariedade em atuar longe do Beira-Rio,
- Tenho que ecoar o que diz o Abel e falar em nome dos jogadores que a gente quer jogar no Beira-Rio. Tem jeito do MP e da Brigada achar uma forma segura para que a torcida adversário venha acompanhar o clássico, independente da condição que o estádio se encontra neste momento - afirmou o jogador, ainda sem saber da oficialização do Centenário como palco da decisão.
Apesar de atuar no Centenário, o Inter não pode se queixar do seu retrospecto. Em 2013, foram 18 jogos atuando em Caxias do Sul, com 12 vitórias, 4 empates e apenas 2 derrotas. Isso, para Alex, apesar de ser algo positivo, acaba não pesando tanto no Gre-Na.
- Tem um lado bom dessa adaptação, mas o principal é cada um na sua função produzir bem, e ter um mérito conquistando o título - comentou.
