Fase de crescimento, gravidez e efeito sanfona são alguns dos fatores responsáveis pelas estrias, uma das maiores preocupações estéticas femininas. Com o aspecto de riscos brancos ou avermelhados, elas são cicatrizes lineares e atróficas que diminuem a espessura e coloração da pele.
Fatores genéticos e hormonais estão envolvidos no seu aparecimento, e em algumas fases da vida se tornam as vilãs mais temidas. O dermatologista Rodrigo Motta esclarece as principais dúvidas sobre o tema.
_ As estrias surgem quando as fibras de colágeno e elastina, responsáveis pela firmeza e elasticidade da pele, rompem-se e acabam formando cicatrizes. Isso ocorre quando a pele sofre um estiramento rápido e não consegue adaptar-se à nova forma_ explica o médico.
Tipos de estrias
_ As rubras são as mais novas e têm essa coloração, pois ainda existe um conjunto de vasos sanguíneos adequado na área. Se forem tratadas rapidamente, podem apresentar ótimos resultados, já que existem nutrientes suficientes para a regeneração da fibra_ diz Motta.
Caso não sejam cuidadas, as estrias avermelhadas evoluem para albas, que são mais profundas, não vascularizadas e têm aparência de pele envelhecida. Nesses casos, só é possível recuperar aproximadamente 70% da pele atingida.
Tratamento
Por serem cicatrizes, as estrias não desaparecem totalmente. Porém, existem procedimentos que amenizam a aparência e o resultado varia de acordo com o tipo de tratamento e de estria. Cremes a base de ácidos, peelings, microdermoabrasão, fototerapia e laser de CO2 fracionado são algumas opções.
Além da manutenção do peso, uma alimentação saudável com ingestão de líquidos e a hidratação da pele são ações fundamentais para a prevenção das cicatrizes.
_ O uso de hidratantes adequados são importantíssimos para manter a pele hidratada e melhorar a sua elasticidade. Um exemplo são os óleos de amêndoas. Eles impedem a perda de água e aumentam a penetração das substâncias hidratantes na pele_ relata o dermatologista.