Não sei a que atribuir o sucesso de minha coluna de anteontem, que ganhou o primeiro lugar na pesquisa de leitura do call center de ZH.
Falei sobre os doces que como apesar de ser diabético.
Desconfio que o açúcar é inimigo de muitos leitores, que se interessaram sobre o que escrevi, inclusive sobre o leite condensado da marca Hué, dietético.
Ora, sorver uma lata inteira de leite condensado dietético, depurado de qualquer quantidade de açúcar, é um privilégio que tenho quase todos os dias.
Não sei se o que aguçou a curiosidade dos leitores foi a luta para combater o seu próprio diabetes - ou a luta para evitá-lo - ou se foi a gula de leitores por doces, quando de certa forma citei uma fórmula que uso para tentar driblar o açúcar no sangue.
Há inúmeras formas de alcançar a delícia de comer doces entre os estratagemas dietéticos que os produtos à venda usam.
Chega a ser milagroso que a gente ingira quilos de doces sem mexer no índice glicêmico que ostenta. De certa forma, eu dei um pouco a receita para esse truque.
Por exemplo, há dezenas de chocolates dietéticos à venda, mas eu não sou fã de chocolates.
Eu gosto é de golpes bem fortes nos doces que saboreio, e o leite condensado dietético foi uma grande descoberta minha, por ele a gente sente o açúcar passando pela garganta e deslizando pela laringe, aquela melíflua corrente deliciando o nosso apuro gustativo. E tudo isso impunemente.
Sem dúvida, depois da camisinha de vênus, o leite condensado dietético é sem dúvida a maior invenção da humanidade.
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Mudando de assunto, não me sai da cabeça a obsessão do sádico em maltratar outrem para obter prazer sexual.
Em suma, o que o sádico pretende obter na pessoa que é seu objeto sexual não é o sofrimento, pelo contrário, é o prazer.
O sádico só se realiza quando seu parceiro(a) obtém prazer ao ser maltratado, é uma charada interessante.
Mas o sádico é tão doente, que ele pensa que, se fizer carinho no seu parceiro, este o achará enfadonho.
É nesse exato momento que o sádico bota pra quebrar, e aí, sai da frente, que vem bala.
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A melhor e mais gigantesca piada de sádico é aquela em que sua parceira sexual implora-lhe para que a espanque e o sádico responde: "Não bato, não bato".
Essa piada é monumental, ela chega ao êxtase intelectual quando faz compreender que bater não é o prazer supremo do sádico, o prazer máximo para ele é não bater quando a parceira implora para que ele bata.
Não conheço, em todos os códigos psiquiátricos, uma chave maior para os defeitos psíquicos do que essa história de o sádico sentir o máximo prazer em justamente negar o prazer à sua parceira.
A mente humana é com certeza o campo mais intrincado do arsenal de circunstâncias que velam o homem sobre a Terra.
"Não bato! Não bato! Não bato!", grita o sádico para a masoquista. Sensacional, o sádico descobriu que a melhor e mais eficaz forma de bater na masoquista é exatamente não bater.
Sensacional!