No dia 15 de fevereiro de 2013, a Empresa Gaúcha de Rodovias assumiu as primeiras praças de pedágio no Estado. Foram os Comunitários, que eram administrados pelo DAER. Os duzentos e 20 quilômetros das praças de Portão, Campo Bom e Coxilha passaram a ficar sob a responsabilidade da EGR. A reportagem da Rádio Gaúcha percorreu as RSs 122, 239 e 240, das praças de Portão e Campo Bom e constatou bom estado de conservação do asfalto, poda da vegetação das margens em dia e placas de sinalização e pintura do solo bem visíveis. Apesar de acharem que as rodovias poderiam ser mais largas, donos de pequenos comércios localizados às margens não têm grandes reclamações.
"Eu acho muito boa (RS-239). À noite, também é boa para trafegar", elogia o proprietário de uma tenda de vasos.
"Eu só acho que as placas ficam muito em cima dos retornos. Esses dias deu um acidente com um senhor que teve que frear em cima da placa. Quanto ao asfalto, acho bom", destaca o dono de uma lancheria às margens da RS-122.
A transparência total da Empresa Gaúcha de Rodovias prometida desde o início é que ainda não aconteceu. Não houve a divulgação do balanço financeiro desse período de atuação. O volume de tráfego das rodovias assumidas da iniciativa privada também não consta no site da empresa. Outro ponto ainda não concluído é a criação dos Conselhos Comunitários, que ficarão responsáveis pela definição de onde serão investidos os recursos arrecadados nos pedágios, por exemplo. O presidente da EGR, Luis Carlos Bertotto, disse que nesta sexta-feira todos esses pontos serão regularizados.
"Sobre os conselhos comunitários, o decreto de criação será assinado pelo governador nesta sexta. Em relação ao balanço de arrecadação e os dados de tráfego das rodovias que recebemos da iniciativa privada, estarão no site da empresa no fim da tarde", promete Bertotto.
Além dos pedágios comunitários, a EGR assumiu as praças de Flores da Cunha, Encantado, Boa Vista do Sul, Cruzeiro do Sul, Venâncio Aires e Candelária, todas que eram administradas pela iniciativa privada.
Gaúcha
EGR completa seis meses sem divulgar balanço de arrecadação
Empresa Gaúcha de Rodovias também não criou conselhos comunitários
Eduardo Matos
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