O dia foi de protestos pelo interior do Estado. E os atos foram concentrados principalmente em rodovias da região Metropolitana, do Noroeste, região Sul e na fronteira com a Argentina.
Na BR-392, no km 118, próximo ao trevo de Canguçu, caminhoneiros bloqueiam desde às 19h ambos sentidos da rodovia com pneus em chamas. Eles protestam por redução das tarifas de pedágios e valor do frete. Até as 19h50min desta segunda-feira, a estrada seguia bloqueada em ambos sentidos. Em Pelotas, também na BR-392, no KM 66, outro grupo de caminhoneiros tranca a rodovia.
Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o grupo pretende seguir o manifesto por toda a noite. Eles liberaram a passagem de automóveis, mas o fogo ainda mantém a estrada fechada. Ainda segundo a PRF, os caminhoneiros que não aderem às reivindicações do grupo estão sendo apedrejados.
Na estrada que liga São Luiz Gonzaga-São Borja (BR-285), em Santo Antônio das Missões, no Noroeste, centenas de manifestantes bloquearam parcialmente a rodovia, entre ás 14h e 16h desta segunda-feira. A reivindicação é pelo asfaltamento da rodovia que liga o município a Garruchos (ERS-176).
Em Uruguaiana, na fronteira com a Argentina, dezenas de caminhoneiros bloquearam o Porto Seco, durante a manhã. Eles chegaram a atear fogos em pneus. Os motoristas pretendem repetir o ato nesta terça-feira, por volta das 8h. Eles reivindicam subsídio no preço do oleo diesel, isenção em pedágios, entre outras pautas.
Agricultores de algumas cidades da Região Metropolitana bloquearam a rodovia que liga Porto Alegre a Uruguaiana (BR-290) próximo ao pedágio de Charqueadas na tarde desta segunda-feira. O trânsito está interrompido nos dois sentidos da via na altura do km 130, cerca de um quilômetro após o pedágio de Charqueadas para quem trafega da Capital ao Interior.
Estudantes também foram às ruas nesta terça-feira. Em Ibirubá, no noroeste do Estado, centenas de manifestantes se reuniram no munimento do Imigrante e protestaram principalmente contra os gastos da Copa do Mundo. Em Fortaleza dos Valos e Tapera, também centenas de estudantes foram às ruas, pedindo mais investimentos na educação.