A manhã é de reconstrução dos estragos após o temporal que atingiu o Estado na noite de segunda-feira e a madrugada de terça-feira. Cerca de 650 mil consumidores ainda estão sem energia elétrica em diversas regiões. Ainda não há registro de feridos, apesar de dezenas de casos de destelhamentos.
Na região sul, em Rio Grande, algumas árvores e postes caíram com a força do vento, que passou dos 100 km/h. Já em Pelotas, árvores caíram e casas ficaram destelhadas nos bairros Fragata e no centro.
Em Piratini, a Casa de Passagem, que abriga crianças retiradas das famílias, o vento levou o telhado e todos os móveis e eletrodomésticos foram perdidos. As crianças foram retiradas no inicio do temporal. Dezenas de casas foram destelhadas. A base de concreto do novo ginásio municipal, que já estava pronta, foi arrancada. O telhado de uma cooperativa de reciclagem que já havia sido destruído no temporal de 19 de setembro foi novamente levado.
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Em Santana da Boa Vista, pelo menos 80 casas foram destelhadas ou tiveram telhas danificadas pelo vento e pelo granizo. Lonas foram distribuídas para as famílias atingidas. Cerca de 20 pessoas estão desalojadas.
Na Campanha, em Candiota, onde o vento também passou dos 100 km/h, houve prejuízos. Uma vinícola foi atingida e destelhou o galpão de máquinas.
No Vale do Rio Pardo, em Venâncio Aires os Bombeiros registraram 20 residências destelhadas e em Sobradinho, outras 10 foram danificadas pelo vendaval. As famílias já estão sendo atendidas pelas prefeituras.
Em Santa Cruz do Sul, a Defesa Civil calcula que cerca de 30 casas tenham sido destelhadas pelo temporal que chegou ao Vale do Rio Pardo por volta das 2h. As rajadas de vento chegaram a 90 km/h e também provocaram queda de árvores e postes. No entanto, não há registro de vias interrompidas.
No Vale do Taquari não há registro de destelhamentos de casas. No entanto, os bombeiros atenderam a inúmeros registros de queda de árvores. Sendo que algumas delas caíram sobre residências.
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