O lugar onde Giuseppe Garibaldi ardeu em desejos por um amor proibido segue bafejado pela brisa que sopra desde a Lagoa dos Patos. Os casarões de uma irmã e de uma sobrinha do general Bento Gonçalves, os quais o corsário italiano frequentava respeitosamente, mas sem desgrudar os olhos de uma jovem, a recatada Manoela Ferreira, continuam como testemunhos dos perigos e das paixões que sacudiram aquele conturbado 1839 - o quarto ano da guerra civil.
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O que não resistiu ao tempo foi o estaleiro, situado às margens do Rio Camaquã, perto da foz com a lagoa, onde Garibaldi e seus marinheiros, mais os negros das estâncias, construíram os lanchões de combate. No entanto, há planos para refazer a oficina e o arsenal. A iniciativa é de Raul Justino Ribeiro Moreira, 49 anos, profissional de marketing em Porto Alegre.
Dez palcos da Guerra dos Farrapos
Paixão no estaleiro de Garibaldi
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