Um tradutor que cita o diretor Quentin Tarantino para explicar por que escolheu grafar Ulysses com "y" ("quando lhe perguntaram o sentido da estranha ortografia de Inglorious Basterds: (ele disse) tem coisas que é melhor deixar para o leitor tentar resolver...") e a banda conceitual americana Velvet Underground para justificar por que um livro tão pouco lido entrou para o cânone ocidental ("quando eles estavam tocando em Nova York, pouca gente viu, mas quem viu montou uma banda") marca uma diferença geracional profunda em relação aos tradutores que o antecederam na monumental tarefa de traduzir o clássico de Joyce para o leitor brasileiro - o filólogo Antônio Houaiss (1915 - 1999), que nasceu antes de o livro ser escrito, e a filósofa e professora emérita da UFRJ Bernardina da Silveira Pinheiro (1922), que nasceu no ano em que o romance foi publicado.
É hoje: Bloomsday
No dia em que o mundo celebra a obra de James Joyce, confira entrevista com tradutor de "Ulysses"
Além do livro de James Joyce, o professor Caetano Galindo já traduziu mais de 20 títulos
Cláudia Laitano
Enviar email