Se há um jogador que pode - e deve - ser conceituado como símbolo das conquistas das duas Libertadores que o Inter trouxe para Porto Alegre, em 2006 e em 2010, este jogador é Tinga. Fernandão e D'Alessandro, seus parceiros na primeira e na segunda, respectivamente, também entram na lista. Mas se a primeira vez é sempre a que mais marca, Tinga figura como o responsável pelo gol que garantiu o título de 2006 diante de um São Paulo destemido, mas sem força suficiente para superar um time determinado. Aos 20 minutos da etapa final, Tinga estava no céu.
- A partir daquela noite, no outro dia, o Inter já era outro. Aquele gol simboliza minha passagem pelo Inter. Não é ter ganho apenas, mas a mudança no clube. Para haver uma verdadeira mudança em um clube ele tem de ganhar uma Libertadores. Vocês, hoje, estão sentados em um belo sofazinho por causa daquele gol - brincou o meia, ao comentar sobre as acomodações dos jornalistas na sala de imprensa do clube, nesta quinta-feira.
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Segundos depois, foi ao inferno. Na comemoração, o volante acabou expulso e deixou o Inter com 10. Se sentiu injustiçado tanto quanto alguns meses antes, quando havia sofrido pênalti do goleiro Fábio Costa, do Corinthians, em São Paulo, pelo Brasileirão. Na ocasião, ele também recebeu o segundo amarelo, dessa vez por simulação, do então árbitro Márcio Rezende de Freitas.
Relembre os dois momentos mais marcantes de Tinga no Inter:
2005: Pênalti em jogo contra o Corinthians