Na manhã desta quinta-feira (1º), o Brasil garantiu medalha de prata na marcha atlética com o atleta Caio Bonfim. Em contrapartida, a brasileira Viviane Lyra, que também realizou a prova nesta manhã, começou bem, ficando entre as 15 primeiras até o km 11, quando tomou uma punição e foi parar em 28º lugar.
A marcha atlética é uma das modalidades mais antigas das Olimpíadas. Ela foi incluída em 1908, na quarta edição dos Jogos Olímpicos modernos, em Londres.
Além das Olímpiadas, a marcha faz parte do quadro dos Jogos Pan-Americanos e tem seu próprio campeonato mundial.
Para diferenciar a marcha atlética da corrida, regras foram estabelecidas no fim do século XIX e início do século XX. Uma destas normas exige que a perna da frente fique estendida quando tocar o chão e que a ponta do pé de trás só saia do chão quando o calcanhar do pé da frente tocar o solo. Os atletas não podem violar as regras da marcha, como levantar os dois pés do chão ao mesmo tempo ou dobrar as pernas de forma inadequada.
As provas são monitoradas por juízes durante todo o trajeto, que aplicam advertências. Caso receba três avisos, o atleta é obrigado a ficar parado por dois minutos em uma área determinada da pista. As advertências precisam ser efetuadas por árbitros diferentes, em momentos distintos da prova.
A modalidade é considerada como um exercício cardiovascular eficaz e é gentil com as articulações, tornando-a opção popular para pessoas de todas as idades e pode ser benéfica para a saúde.