A Seleção Brasileira Feminina vive situação dramática nos Jogos Olímpicos. Depois de deixar escapar a classificação antecipada (e a vitória) contra o Japão, no último domingo (28), a equipe terá o último confronto contra a Espanha, na quarta-feira (31), às 12h, para definir a vida na competição.
As atuais campeãs do mundo estão invictas em Paris. Além disso, ocupam a liderança do Grupo C e já estão garantidas nos mata-matas. Por conta disso, não se espera jogo fácil no estádio de Bordeaux.
Zero Hora destaca os cenários possíveis para o Brasil com o término da primeira fase. Confira:
Se vencer a Espanha
- Estará classificado, sem depender de resultados paralelos. Na pior das hipóteses (se o Japão vencer a Nigéria), avança como um dos melhores terceiros.
Se empatar com a Espanha
- Estará classificado como um dos melhores terceiros ou em segundo no Grupo C.
- Vice-líder: para ficar com uma das vagas da chave, precisa torcer por derrota do Japão para a Nigéria.
- Melhores terceiros: no Grupo A, Canadá e Nova Zelândia ainda não pontuaram (as canadenses foram punidas, e perderam seis pontos). Portanto, ambos não alcançariam o Brasil em caso de empate.
Se perder para a Espanha
- Terá de secar os outros grupos para avançar entre os melhores terceiros. Além disso, a Nigéria também não poderá vencer o Japão. Neste caso, o Brasil teria que acompanhar os critérios de desempate para não ficar pelo caminho.
- Hipótese 1: no Grupo A, Canadá e Nova Zelândia teriam que, no máximo, empatar com Colômbia e França, respectivamente. Se as canadenses vencerem, ficam à frente do Brasil nos critérios de desempate (tem saldo de gols +2). Enquanto as neozelandesas precisariam golear (ou torcer para o Brasil ser goleado) para ter melhor campanha.
- Hipótese 2: no Grupo B, a Austrália enfrenta os Estados Unidos (que estão entre os favoritos), e não pode pontuar. A Zâmbia, ainda sem pontos, precisaria golear a Alemanha para ter chances de ficar como um dos melhores terceiros.