— Um abraço a toda a "galera" do Brasil — disse o sérvio Novak Djokovic ao identificar a bandeira do Brasil na manga esquerda do uniforme do Grupo RBS, na zona mista de Roland Garros, neste sábado (27).
Apesar de falar em espanhol, o sérvio fez questão de pronunciar a palavra "galera" em português e ainda pediu desculpas por não saber se comunicar no idioma do Brasil.
Além de contar com a torcida dos brasileiros, o maior ganhador de grand slams da história quer contar ainda com a energia do ídolo Gustavo Kuerten, tricampeão mundial em Roland Garros, para conquistar o ouro olímpico, única grande conquista que lhe falta.
— Roland Garros é mais casa do Guga do que minha. Ele é um grande ídolo meu desde que eu era jovem, e espero que a energia do meu amigo Guga possa estar comigo neste torneio para que eu tenha o nível de tênis necessário para ganhar o ouro — afirmou o atleta, logo após estrear nas Olimpíadas com vitória, ao bater o australiano Mathew Ebdan, por dois sets a zero, na quadra Philipe Chartrier.
Dono de 24 títulos de Grand Slams, Djokovic se disse pronto para subir ao topo pódio em Roland Garros.
— É um grande privilégio e uma grande honra representar o meu país. Essas Olimpíadas são o "número cinco" para mim (o sérvio se referia ao grau de importância da competição, atrás apenas dos quatro Grand Slams). Estou jogando bem e estou preparado física e mentalmente — finalizou.
Curiosamente, Djokovic pode enfrentar o seu histórico rival Rafael Nadal já na segunda rodada, caso o espanhol vença o húngaro Marton Fucsovics, neste domingo (28). Já o também espanhol Carlos Alcaraz bateu neste sábado o liberiano Hady Habib e também avançou à segunda fase.
Os jogos de Djokovic e Alcaraz ocorreram nas duas quadras de Roland Garros que contam com teto retrátil. Já as partidas das brasileiras Bia Haddad Maia, Laura Pigossi e Luísa Stefani, marcadas para quadras abertas, foram adiadas para uma data ainda indefinida por conta da chuva que tomou conta de Paris neste sábado (27).