A bandeira da Rússia não será vista nos Jogos Olímpicos de Paris, assim como ocorreu na edição de Tóquio, em 2021. Mais uma vez, sanções ao país fazem com que a nação não esteja representada na Olimpíada. Os atletas russos, porém, poderão participar sob bandeira neutra, como participantes individuais, e sem a execução do hino oficial em caso de pódio.
A decisão do Comitê Olímpico Internacional (COI) tirou a Rússia dos Jogos de Paris por conta da invasão do país à Ucrânia. A mesma sanção foi imposta à Belarus, que apoia o governo de Vladmir Putin. Os competidores belarussos também poderão participar das disputas como Atletas Neutros Individuais. Os países não poderão estar em disputas por equipes.
Para participação nessa categorial diferenciada, os atletas devem seguir regras como não apoiar ativamente a guerra entre Rússia e Ucrânia; não ter sido contratado pelas forças armadas russas ou belarussas ou pelas agências de segurança nacional; e cumprir com as exigências antidoping.
Em 2019, a Rússia foi excluída de competições esportivas por quatro anos por ter falsificado dados de testes antidoping. Na Olimpíada de Tóquio, os atletas com passaporte do país estiveram sob a identificação do Comitê Olímpico Russo — significado da sigla "ROC" estampada nos uniformes —, uma alternativa para viabilizar a participação. A bandeira também não apareceu, assim como o hino, que foi substituído pelo Concerto para Piano nº 1, de Tchaikovsky.
A "neutralidade" deve se repetir neste ano. Os Jogos Olímpicos de Paris ocorrem de 24 de julho a 11 de agosto, com cerimônia de abertura no dia 26.