Depois de finalizar em oitavo lugar os 20 km da marcha atlética, com direito a melhor marca pessoal e índice para os Jogos Olímpicos de Paris em 2024, no último domingo, a brasileira Viviane Lyra voltou a competir nesta quinta-feira (24) no Campeonato Mundial de Atletismo, em Budapeste, na Hungria. em mais uma boa prova, ela completou os 35 km em 2h44min40s e baixou o recorde brasileiro em 22 segundos.
Mesmo que a prova não faça parte do programa olímpico, o resultado foi bastante comemorado pela marchadora carioca.
— Este quarto lugar tem gosto de medalha. Preciso agradecer a muita gente e a Deus acima de tudo. Vim de uma doença, de uma hepatite. Fiquei fora do Troféu Brasil e do Campeonato Sul-Americano, mas me recuperei. Consegui esse grande resultado — comentou emocionada.
Outras duas brasileiras participaram da prova: Elianay Pereira, que ficou em 36º lugar, com 3h16min11s, e Érica Sena, que abandonou a competição no quilômetro 16. Campeã dos 20 km, a espanhola Maria Pérez repetiu o feito e, com 2h38min40s, ficou com o ouro, derrubando o recorde do campeonato, que pertencia à peruana Kimberly García, que em 2022 também venceu as duas disputas da marcha. Em Budapeste, ela ficou com a prata com 2h40min52s. A grega Antigoni Drisbioti levou o bronze.
No masculino, Caio Bonfim, único representante brasileiro, terminou em 10º lugar, com 2h27min45s e não conseguiu repetir o bronze dos 20 km. Assim como Maria Pérez no feminino, o espanhol Álvaro Martín conquistou a sua segunda medalha de ouro na competição. Ele bateu o recorde nacional, com 2h24min30s. O equatoriano Brian Pintado ficou com a prata ao marcar um novo recorde sul-americano (2h24min34s). O japonês Masatora Kawano terminou com a terceira posição e completou o pódio.
Renan Gallina para na semifinal dos 200 metros
Uma das apostas do atletismo brasileiro, Renan Gallina não conseguiu superar a semifinal dos 200 metros. Correndo na segunda bateria, ele ficou em sexto lugar com 20s43 e registrou o 15º tempo na classificação geral, que foi liderada pelo americano Noah Lyles, campeão dos 100m, que fez 19s76.