O esporte olímpico brasileiro viveu grandes momentos no último final de semana. Em Stuttgart, Arthur Nory se tornou o quarto ginasta do país a conquistar um título mundial. Com apresentação perfeita na barra fixa, ele igualou os feitos de Daiane dos Santos, Diego Hypólito e Arthur Zanetti.
O ouro na Alemanha credencia o medalhista de bronze nos Jogos do Rio 2016 (no solo) a brigar por pódio em Tóquio, no próximo ano. Além de Nory, tivemos Beatriz Ferreira. Superando todas as rivais, com enorme superioridade, ela sagrou-se campeã mundial de boxe na categoria médio. No começo de agosto, em Lima, Bia já havia se tornado a primeira brasileira a se sagrar campeã dos Jogos Pan-Americanos na modalidade. E não podemos duvidar que o título na Rússia coloque a lutadora no caminho de mais um feito inédito em Tóquio.
Até porque o ouro no Mundial foi sua 24ª medalha em 25 competições que disputou. Também foi destaque a seleção masculina de vôlei, comandada pelo gaúcho Renan Dal Zotto, que conquistou a Copa do Mundo no Japão, de maneira invicta. Atual campeão olímpico, o Brasil é um dos favoritos ao lado de Polônia, EUA e Rússia, e pode chegar a sua quinta final consecutiva nos Jogos Olímpicos.
Esses resultados são a prova de que o esporte brasileiro sobrevive, apesar da diminuição de recursos. Até porque o talento é inato e, se aperfeiçoado, sempre dará frutos, nos apresentando exemplos que podem ser seguidos.
Para fechar, cabe registro o feito do queniano Eliud Kipchoge, que superou todos os limites do homem e se tornou o primeiro atleta a correr a maratona, prova mais tradicional da história olímpica, em menos de duas horas, façanha inimaginável até então.