A Seleção Brasileira masculina de ginástica artística ficou perto de um feito inédito na disputa por equipes no Campeonato Mundial de Doha, no Qatar. Mas alguns erros custaram caro e o conjunto encerrou sua participação em sétimo lugar nesta segunda-feira (29).
Após cumprir o objetivo de se classificar para a final, na sexta colocação, o grupo verde e amarelo, formado por Arthur Zanetti, Arthur Nory, Lucas Bitencourt, Caio Souza e Francisco Barreto, terminou com a nota de 243,944.
O ouro ficou com a China, seguida pela Rússia, com a prata, e o japão, com bronze. Os países que foram ao pódio asseguraram vaga em Tóquio 2020. Em relação ao Mundial de 2014, o Brasil piorou uma posição.
A competição segue nesta terça-feira, com a final feminina por equipes. O Brasil avançou em quinto lugar e brigará por medalha, assim como pela vaga olímpica.
Na quarta-feira, acontecerá a final do individual geral masculino, com Caio Souza. Na quinta, será disputada a prova feminina, com Flavia Saraiva e Jade Barbosa. Na sexta-feira e no sábado, as atrações são as finais por aparelhos.
A Seleção mostrou bom desempenho nas argolas, aparelho que abriu a final. Zanetti repetiu a nota das eliminatórias, com 15,033. Caio fez 14,200, e Bittencourt somou 13,666. Até o momento, a equipe estava na vice-liderança, com 42,899.
Mas o salto foi um problema para os brasileiros. Nory deu um passo grande e terminou com 14,233. Caio, um dos melhores do mundo, fez apenas 14,191. Zanetti também foi mal, e encerrou com 13,633.
Nas barras paralelas, o desempenho também foi ruim. Chico fez 13,408, Caio somou 12,933, com uma queda, e Lucas saiu com 13,333. Naquele momento, o Brasil ocupava a oitava posição.
Na barra fixa, o destaque foi Nory, com 14,200. Caio totalizou 13,533 e Chico acabou com 13,800. A Seleção havia subido para o quinto lugar.
No solo, Nory fez 14,166, Caio 13,900 e Zanetti 13,866. Mas, o cavalo com alças, o pior aparelho dos brasileiros, o grupo decepcionou. Nory caiu e ficou com 9,600. Chico somou 13,666, enquanto Lucas levou 12,633.