Iraque e Dinamarca fazem, nesta quinta-feira às 13h, no Mané Garrincha, em Brasília, a primeira partida do futebol masculino nos Jogos Olímpicos. E a seleção brasileira tem motivos para ficar de olho, já que ambas equipes encontram-se no Grupo A, o mesmo do Brasil.
Para a Dinamarca, a partida marca um retorno ao torneio olímpico de futebol depois de 24 anos. O time comandado pelo técnico Niels Frederiksen busca repetir a glória dos primórdios do futebol olímpico, quando a seleção dinamarquesa conquistou três medalhas de prata e aplicou uma goleada que é recorde dos jogos até hoje: 17 x 1 sobre a França, nos Jogos de 1908. No entanto, a equipe está bem longe de fazer jus ao já antigo apelido de "Dinamáquina". Mesmo podendo convocar até três jogadores com mais de 23 anos, a lista não tem os grandes nomes do futebol dinamarquês na atualidade, como o goleiro Kasper Schmeichel (Leicester) ou os atacantes Christian Eriksen (Tottenham) e Nicklas Bendtner.
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E o jogo de estreia promete ser duro. Afinal, o Iraque nunca perdeu na primeira partida de um torneio olímpico. Em quatro participações, duas vitórias e dois empates nos jogos iniciais. Mas a ambição não é somente manter o tabu intacto. A conquista da vaga na Olimpíada veio no pré-olímpico asiático, após uma vitória histórica, na prorrogação sobre a seleção do Catar, que sediava o torneio. Feito que dá a noção do tamanho da vontade que o grupo iraquiano tem de repetir os passos do time que ficou com o quarto lugar 12 anos atrás.
– Chegar à Olimpíada já é uma conquista para nós. Sei que ninguém espera que ganhemos uma medalha, mas queremos seguir os passos do time que chegou às semifinais em Atenas – diz o atacante Abdulraheem.
*LANCEPRESS