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Antes de viajar para o último período de treinamentos antes da Olimpíada, Pozzer esteve em Caxias do Sul por quatro dias. Foi homenageado no evento que marcou a passagem da tocha olímpica, visitou familiares e amigos e voltou ao ginásio do Recreio da Juventude. No local, Eduardo Fonseca , o treinador que não conteve a euforia ao falar do seu pupilo, que estará nos Jogos do Rio.
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– Ninguém mensura a importância de um atleta sair de onde o Alex saiu e chegar até a Olimpíada. E não é futebol. Somos um clube formador e chega um certo ponto que quem faz a diferença é o atleta porque a gente não consegue mais interferir. Nunca pensei que um jogador meu pudesse chegar a uma Olimpíada. Muitos estiveram nas seleções de base, eu fiquei 10 anos como técnico. Hoje lembrar de toda a trajetória é algo especial – destaca Fonseca.
É o sonho de qualquer atleta. O que Tchê não sabia é que ele e o central Éder Carbonera, da seleção masculina de vôlei, encerram um jejum de 16 anos. Desde 2000, quando Roger Caumo representou a região na canoagem, a Serra gaúcha não tinha atletas nos Jogos Olímpicos.
– Fica o orgulho de poder representar a cidade e toda a Serra gaúcha. É muito bom saber que vai ter todo esse pessoal torcendo por mim. Na escola todo mundo joga e, agora, acredito que o esporte vai aparecer um pouco mais profissionalmente. Mas o handebol ainda pode evoluir muito no Brasil – afirma o atleta olímpico.
A estreia nos Jogos será no próximo domingo, contra a Polônia. O Brasil está no Grupo B, que ainda tem Eslovênia, Suécia, Alemanha e Egito. Os quatro melhores avançam às quartas de final.
– A primeira ideia é classificar entre os quatro e avançar às quartas de final. Seria a primeira vez na história do time masculino. A gente percebe que é possível brigar lá em cima, que falta pouquinho. Podemos nos classificar e lutar por algo a mais – projeta o caxiense.