<< LEIA MAIS A primeira grande conquista foi em 2004, com o Recreio da Juventude
Após o título brasileiro pelo clube caxiense, Alex novamente decidiu seguir o irmão. Primeiro, em São José dos Campos, no interior de São Paulo. Depois, em uma rápida passagem de seis meses no Rio de Janeiro.
Leia mais
O caxiense que alcançou o sonho olímpico no handebol masculino
A primeira grande conquista foi em 2004, com o Recreio da Juventude
Na Espanha, a evolução necessária para crescer na seleção brasileira
O sonho olímpico e a torcida serrana para o handebol
– Ele (Diego) foi chamado para jogar em São José. Foi primeiro, ficou três meses lá e depois fui junto no ano seguinte. Não era algo programado, mas queríamos continuar evoluindo dentro do handebol. Os primeiros meses foram complicados para se acostumar longe de casa. Depois, passamos mais seis meses juntos no Rio – conta Alex.
As dificuldades de adaptação à nova realidade aproximaram ainda mais os irmãos, que têm pouco menos de dois anos de diferença de idade. Na ocasião, longe de casa, um tinha apenas ao outro. Até o momento da separação, quando Alex foi atuar no Pinheiros e o irmão mais velho seguiu em Campos dos Goytacazes, no Rio. A foto abaixo mostra o último jogo em que foram adversários (Diego com a bola e Alex na marcação).
– Sempre fomos bastante próximos, muito companheiros. Por isso, esse momento dele é um sonho nosso. Sempre me imaginei em outra profissão, mas utilizei o esporte para alcançar algo que não era possível na nossa realidade, que era fazer uma faculdade e me formar. Só consegui por conta das bolsas de estudo e do handebol. O Alex conseguiu ir mais longe e é uma grande realização para a gente ver ele na Olimpíada – conta o fisioterapeuta Diego, que deixou o esporte há cinco anos.
Em todas as mudanças e aventuras da dupla, a mãe ficou com o coração apertado, torcendo de longe. A distância e a saudade, que incomodavam na época, agora parecem algo menor diante do tamanho da conquista.
– É uma emoção muito grande. Principalmente por saber que foi um caminho construído pelos meus dois filhos, pela família. Tenho certeza que o Diego também faz parte dessa conquista do Alex – diz Mary.
>> SIGA NA MATÉRIA Na Espanha, a evolução necessária para crescer na seleção brasileira