Mais dois nomes brasileiros conseguiram índices na natação dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. Kaio Márcio, nos 200m borboleta, e Larissa Oliveira, nos 200m livre, conseguiram os índices olímpicos neste domingo, nas eliminatórias do terceiro dia de provas do Troféu Maria Lenk, válido como última seletiva para a natação brasileira e evento teste da modalidade, disputado no Parque Aquático Olímpico.
Kaio nadou os 200m borboleta, sua especialidade, em 1m56s40, abaixo do índice, 1m56s97. Ele disse que a prova é muito forte e ele só conseguiu a marca com muito treino.
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– Desencantei, né? Eu queria muito fazer esse índice. Era a minha quarta Olimpíada que estava em jogo. Fiz uma preparação muito boa pra cá. Esta é uma prova bem forte, bem complicada e tem que estar treinando muito bem. Consegui encaixar o treino este ano. Conseguimos fazer umas boas séries e boas competições. As parciais foram muito boas e estou muito feliz com os resultados. Se eu conseguir nadar hoje à tarde na casa do 1m55s vai ser ótimo – disse Kaio.
Larissa fez uma prova e tanto de 200m livre. Ela nadou em 1m58s52 e baixou de 1m58s96 do índice individual da prova, o que também a coloca como segundo tempo do revezamento 4x200m livre. Antes do Maria Lenk, o único nome individual da distância era Manuela Lyrio, 1m58s43, feitos no Open. Larissa era o quarto nome do revezamento.
As eliminatórias deste domingo mexeram na equipe, pois Gabrielle Roncatto, da Unisanta, colocou seu nome no time com 2m00s06. Maria Paula Heitmann, do Minas, que estava dentro, caiu para o quinto nome na lista. Até o momento, as quatro são Manuela Lyrio, Larissa Oliveira, Jessica Bruin Cavalheiro e Gabrielle. Após as finais da noite estará definida a equipe do revezamento 4x200m livre feminino, prova em que o Brasil conseguiu classificação para os Jogos Olímpicos no Mundial dos Esportes Aquáticos de Kazan, em agosto do ano passado.
– O que mais me atrapalhava era o meu psicológico. Parecia que eu treinava, fazia tudo, mas chegava na hora, não conseguia colocar pra fora o que eu tinha que fazer. Era simplesmente isso. Nesta temporada, tentei mais do que nunca focar no psicológico. A pressão externa existe, mas a pressão de cada uma que está ali nadando é muito maior, muito mais forte. Agora estou calma, estou tranquila – desabafou Larissa.