A última quarta-feira foi de notícias bem opostas para o esporte brasileiro. Na reta final de preparação para os Jogos Rio 2016, a natação viu seu único campeão olímpico ser derrotado nas eliminatórias dos 50m livre e encerrar um ciclo. César Cielo Filho não é nem de longe o nadador que começou a aparecer no Pan do Rio 2007 e que chegou ao auge em Pequim, com uma inédita medalha de ouro para a natação brasileira.
O paulista que hoje está com 29 anos ainda brilhou em três mundiais, com seis medalhas de ouro e um inédito tri nos 50m, superando um caso de doping em 2011. Em Londres, quatro anos atrás levou o bronze e não escondeu sua decepção. Desde então, o tri mundial dos 50m livre o bi dos 50m borboleta (prova não-olímpica), em Barcelona 2013, foram os últimos grandes resultados de Cielo.
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Agora resta torcer por Bruno Fratus e Ítalo Medeiros, que ficaram com as vagas nos 50m, e pelos outros 28 nadadores que representarão o Brasil no Rio de Janeiro.
Por outro lado, a obsessão brasileira pela inédita medalha de ouro no Futebol ganhou um ponto importante. Pressionada pelo Barcelona, a CBF se rendeu e Neymar disputará apenas a Olimpíada.
Se estiver focado, o camisa 10 poderá ser o grande diferencial para a conquista. Em Londres, ele não brilhou como se esperava e o Brasil perdeu a final para o México. Desta vez, quatro anos mais experiente e com o peso de ser um dos três melhores do mundo, caberá a ele conduzir a Seleção ao topo do pódio, que poderá de alguma forma apagar a decepção de perder uma Copa do Mundo em casa.
*ZHESPORTES
Opinião
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André Silva
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