O presidente do Comitê Paralímpico Internacional (IPC), o brasileiro Andrew Parsons, mostrou-se satisfeito com a organização e elogiou o desempenho dos participantes dos Jogos Paralímpicos de Paris-2024.
— É a nova referência em todos os aspectos, desde os locais de competição até à experiência dos atletas ou à Vila Paralímpica — afirmou Parsons neste domingo (8), horas antes da cerimônia de encerramento.
Como grandes momentos, citou, entre outros, a cerimônia de abertura e a primeira medalha obtida por uma atleta da delegação de refugiados, Zakia Khudadadi, no taekwondo.
— Os Jogos estão mais competitivos do que nunca — disse ele, citando a derrota do Brasil nas semifinais do futebol de cegos e a da estrela holandesa Diede de Groot na final individual do tênis em cadeira de rodas.
O número de ingressos vendidos "ultrapassou os 2,5 milhões", disse Tony Estanguet, presidente do Comitê Organizador de Paris-2024.
— Mais gente foi ver a natação paralímpica do que a natação nos Jogos— destacou, na presença de representantes do Estado francês e de diversas comunidades.
Somando os dois Jogos, foram vendidos 12,1 milhões de ingressos no total.
Sobre o legado deixado por Paris-2024, a presidente da região de Ile-de-France, Valérie Pécresse, garantiu que algumas das medidas de segurança nos transportes (policiais, brigadas caninas, câmeras de vigilância) serão mantidas. Ela também voltou a falar do "maior desafio nas próximas décadas para os transportes na região": torná-los acessíveis a pessoas com mobilidade reduzida, especialmente o metrô.
Treze estudos de impacto deverão ser publicados nos próximos meses para fornecer uma análise mais detalhada, lembrou a ministra do Esporte, Amélie Oudéa-Castera.
— Esperamos ter entre 15% e 18% mais licenças (esportivas). Estamos prontos para recebê-los — acrescentou.
* AFP