O Comitê Olímpico do Brasil (COB) anunciou nesta terça-feira (3) a data para a eleição presidencial. O pleito está marcado para o dia 3 de outubro, quase dois meses após o fim da Olimpíada de Paris-2024. A Assembleia Geral Ordinária definirá o presidente e o vice-presidente, além de membros do Conselho de Administração e membro independente do Conselho de Administração.
Atual presidente do COB, Paulo Wanderley Teixeira deve ser candidato à reeleição, mas ainda não oficializou a informação. Candidato derrotado no último pleito, em 2020, Rafael Westrupp, presidente da Confederação Brasileira de Tênis (CBT), disse ao Estadão em abril deste ano que não pretendia se candidatar novamente.
Por enquanto, apenas Yane Marques, medalhista do bronze nos Jogos Olímpicos de Londres-2012 no pentatlo moderno, apresentou sua candidatura publicamente. Precisa ainda oficializar seu nome na disputa. O edital de convocação para as eleições do COB foi publicado nesta terça-feira (3), no site da entidade. De acordo com o COB, o documento foi enviado por e-mail para todos os membros da Assembleia da entidade e publicado por três vezes no Diário Oficial da União (DOU), como determina o Estatuto da entidade.
As candidaturas poderão ser registradas até o dia 10 deste mês. "Os interessados em se candidatar a uma das vagas devem observar as regras do estatuto do COB e do Regimento Eleitoral. Todos os candidatos vão passar por verificações de integridade e regularidade, realizadas através de uma empresa terceirizada e sob a responsabilidade da área de conformidade do COB. Os resultados desse processo serão submetidos ao Comitê de Integridade do COB, vinculado ao Conselho de Ética da entidade", anunciou o COB em comunicado.
O processo eleitoral vai acontecer no auditório do Centro de Treinamento do COB, localizado no Parque Aquático Maria Lenk, no Rio de Janeiro. A assembleia da entidade vai definir também sete membros do Conselho de Administração.
Atual presidente do COB, Paulo Wanderley está no comando da entidade desde 2017, quando assumiu o posto após Carlos Arthur Nuzman renunciar durante investigação da Polícia Federal que apurava a compra de votos para que o Rio de Janeiro sediasse os Jogos de 2016. Anos depois, Nuzman teve sua condenação anulada.