No segundo jogo de Eurocopa desta segunda-feira (1º), Portugal e Eslovênia protagonizaram um confronto movimentado, apesar do placar final sem gols, que levou a decisão aos pênaltis. Nas cobranças, os portugueses venceram por 3 a 0, com três defesas de Diogo Costa, e se classificaram às quartas de final da Euro. Com o resultado, os treinados de Roberto Martínez encaram a França na próxima fase, em duelo marcado para sexta-feira (5), às 16h, em Hamburgo.
No começo da partida, os portugueses ensaiaram uma pressão constante, trocando passes no campo de ataque e buscando infiltrações para furar o muro esloveno. Aos 12min, Bernardo Silva cruzou uma bola venenosa e Cristiano Ronaldo não chegou para cabecear, assim como Bruno Fernandes que, se tivesse poucos milímetros à frente, teria conseguido colocar para dentro da rede adversária.
Mais tarde, aos 33min, aquele momento em que todos que estão assistindo ao jogo durante o trabalho, mexendo no celular ou fazendo qualquer outra coisa, param para assistir: falta para Portugal e Cristiano Ronaldo na bola. O chute, porém, acabou indo por cima do gol de Oblak.
O primeiro ataque da Eslovênia aconteceu um pouco antes dos 40min, sem grande perigo, visto que Nuno Mendes afastou para escanteio. Sesko deu o primeiro chute a gol para sua equipe somente aos 43min.
No último lance da etapa inicial, Rafael Leão fez uma grande jogada na área adversária, tocou para João Palhinha na meia-lua, que chutou e tirou tinta da trave.
No segundo tempo, Portugal apresentou dificuldades semelhantes ao começo do confronto. A defesa muito bem postada da Eslovênia dobrava a marcação e impedia chegadas de maior perigo, além de fornecer contra-ataques.
Aos 9min, mais uma falta para Cristiano Ronaldo cobrar. Desta vez, o camisa 7 acertou a goleira, mas parou em Oblak.
Em um duelo individual entre Sesko e Pepe, o atacante, aos 16min — após um contra-ataque fulminante —, ficou frente à frente do goleiro Diogo Costa, mas o chute saiu fraco e com pouca direção. Foi a grande oportunidade do time das Bálcãs na partida. A torcida eslovena não pareceu ficar chateada com o lance, e acendeu sinalizadores no estádio em Frankfurt.
Depois, o jogo ficou muito truncado. Portugal não conseguia chegar e teve pouquíssimo êxito nas várias tentativas de cruzamento. A melhor chance veio aos 44min da etapa complementar: chute cruzado e mais uma defesa de Oblak. Quase que a vitória da classificação portuguesa aconteceu neste momento, mas o placar dos 90min ficou no 0 a 0.
Prorrogação com emoção
No primeiro tempo da prorrogação, mais uma na Eurocopa, a Eslovênia aproveitou o cansaço de Portugal e conseguiu dominar um mais as ações do confronto, mas sem finalizar com alto perigo para a defesa do país ibérico.
Aos poucos, os portugueses foram voltando a ter mais a posse de bola e, consequentemente, ditar as ações do jogo. Mas nada que fizesse o goleiro esloveno trabalhar muito, até os 12min: Diogo Jota entra na área e é derrubado: pênalti.
Cristiano Ronaldo novamente teve a chance de colocar Portugal à frente, mas finalizou nas mãos de Oblak, protagonista de uma defesa grandiosa. Após errar a penalidade e o árbitro apitar o final da primeira etapa do tempo regulamentar, o atacante do Al-Nassr caiu no choro.
No começo do segundo tempo, o treinador Kek foi expulso. Nervos à flor da pele dentro e fora das quatro linhas.
Aos 9min, Sesko novamente ficou cara a cara com Diogo Costa: defesa incrível do guarda-redes. Mais uma oportunidade perdida do centroavante esloveno. Tudo nas penalidades.
Pênaltis
Logo na primeira cobrança da decisão por pênaltis, Diogo Costa pegou a bola. Em seguida, Cristiano Ronaldo teve mais uma chance de bater Oblak e, desta vez, marcou. O goleiro acertou o canto e quase defendeu.
Na sequência, mais uma defesa de Costa, enquanto Bruno Fernandes ampliou para 2 a 0 e tranquilizou os portugueses.
Adivinhem como foi a terceira cobrança da Eslovênia: defesa de Diogo Costa. A terceira consecutiva e 100% de aproveitamento nas penalidades. Bernardo Silva fechou o 3 a 0 e confirmou a classificação de Portugal.
*Produção: Nikolas Mondadori