Os Estados Unidos e o México anunciaram, na segunda-feira (29), a retirada da candidatura para sediar a Copa do Mundo Feminina de 2027. Os países fizeram um projeto conjunto para receber o evento e informaram em nota que "concentrarão o foco" em tentar abrigar a competição na edição seguinte, que será em 2031.
Com a desistência dos mexicanos e estadunidenses, o Brasil tem apenas um concorrente na disputa para sediar o torneio de futebol feminino, que é o projeto que reúne um trio de países europeus: Alemanha, Bélgica e Holanda.
A Fifa vai anunciar a candidatura vencedora em 17 de maio, em cerimônia na Tailândia.
— Estamos comprometidos em organizar um evento memorável e histórico. Após análise cuidadosa, sentimos que mudar o foco para 2031 nos permitirá promover a Copa do Mundo Feminina mais bem-sucedida de todos os tempos — disse o presidente da Federação Mexicana de Futebol, Ivar Sisniega, em comunicado.
A nota apontou ainda que as federações desejam analisar os aprendizados que a Copa do Mundo de 2026 devem oferecer. Estados Unidos, México e Canadá serão os anfitriões da competição de futebol masculino.
— Sediar uma Copa do Mundo é um grande empreendimento, e ter tempo para nos preparar permite maximizar o impacto no mundo — afirmou a presidente da Federação de Futebol dos Estados Unidos, Cindy Parlow Cone.
Pouco depois do anúncio da desistência de Estados Unidos e México, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) reiterou o desejo de ter o Brasil como país-sede.
— A CBF respondeu todas as exigências da Fifa e agora trabalha de forma incansável para obter os votos necessários para realizar, pela primeira vez na história, a Copa do Mundo feminina no nosso País — disse o presidente da entidade, Ednaldo Rodrigues.
O presidente ainda afirmou:
— O futebol feminino é uma das prioridades da minha gestão, e a realização desse grande evento será um grande impulso para a sua massificação em todo o País.