A Cerimônia de Abertura da 4ª edição dos Jogos Olímpicos de Inverno da Juventude acontecerá na próxima sexta-feira (19). A competição acontecerá na província de Gangwon, na Coreia do Sul, e terá aproximadamente 1.900 jovens atletas competindo em 81 eventos de sete esportes e 15 disciplinas, com uma divisão de 50% entre competidores masculinos e femininos. O Brasil terá um recorde no número de modalidades representadas e de atletas numa edição do evento. Serão 17 brasileiros competindo em oito modalidades: curling, esqui cross country, biatlo, snowboard, esqui alpino, bobsled, skeleton e patinação velocidade - pista curta.
Os primeiros atletas do Brasil vão entrar na Vila Olímpica de Gangneung, residência dos atletas nos Jogos, no domingo (14). São eles Luiz Felipe Seixas e André Luiz da Silva, do bobsled, e Caue Miota e Eduardo Strapasson, do skeleton. Neste sábado aconteceu a pré-abertura da área que vai abrigar os atletas até o final da competição. Uma equipe de logística do Comitê Olímpico do Brasil (COB) chegou à Coreia do Sul no último dia 7 de janeiro e prepara os últimos detalhes para receber os atletas.
— É o momento do ajuste fino, alinhamento dos últimos detalhes com o Comitê Organizador. Só no local é que ter uma segurança maior de como vão funcionar o transporte, serviços da Vila, acomodação e tudo mais. Já trabalhamos nesse projeto há mais de um ano, mas agora é a reta final. Aproveitamos o tempo que tivemos para receber os materiais, testar os deslocamentos, vistoriar os hotéis, montar as malas, dentre outras ações importantes para manter o nível de serviços que o COB oferece em todas as Missões — afirma Dasha Mishchenko, líder operacional e co-gestora do Projeto Gangwon 2024.
E parte da preparação dos quartos é colocar cada uma das 42 malas da delegação brasileira nos seus devidos lugares. A operação de uniformes, uma das ações mais complexas da Missão, ganhou o apoio da tecnologia e o foco em sustentabilidade. O grande teste da mudança no processo foi nos Jogos Pan-Americanos Santiago 2023, em que foram organizadas mais de 1.000 malas.
— A operação de uniformes era feita com muito papel, duas ou três folhas com a lista de materiais por mala, um desperdício muito grande. Então, pensando em evitar isso, passamos a trabalhar com QR Code que é vinculado àquela mala especificamente. Inserimos todas as informações no sistema e, na hora de montar a mala, basta ler o QR code e direcionar o material. A pessoa que recebe a mala pode só ler o código que fica na identificação da mala e sabe o que tem dentro — comenta Katherine Campos, líder de operações diretas e indiretas do COB em Gangwon 2024.