Símbolos históricos, animadores de torcida, alegria da criançada e motivos de memes nas redes sociais, os mascotes dos clubes são atrações indispensáveis no futebol. E no Gauchão não é diferente.
O campeonato que inicia em 20 de janeiro terá um desfile de personagens que fazem referência à história dos times, às culturas das cidades onde nasceram e a episódios marcantes da trajetória das instituições, entre outros motivos. Por isso, GZH elencou curiosidades sobre os mascotes da primeira divisão do campeonato estadual. Dá uma olhada!
Avenida - Periquito
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O pássaro, que carrega uma das cores do Avenida - o verde, é mascote do clube, assim como ocorre com outros clubes, a exemplo do Juventude (veja abaixo), do Riograndense, de Santa Maria, e como foi o primeiro mascote oficial do Palmeiras, de São Paulo.
Brasil de Pelotas - Índio Xavante
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A escolha do Índio Xavante como mascote do Brasil de Pelotas ocorreu em 1946, depois de um clássico contra o Pelotas, que decidiu o campeonato citadino. Depois de uma virada histórica (o Brasil perdia por 3 a 1 e ganhou por 5 a 3), o torcida rubro-negra invadiu o gramado da Boca do Lobo — estádio rival — para comemorar. Um dirigente do Pelotas classificou a festa do rival ao filme Invasão dos Xavantes, em cartaz à época. A expressão, utilizada em tom pejorativo, acabou acolhida pelos torcedores do Brasil.
Caxias - Bravo e Bepe
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O Caxias tem dois mascotes oficiais. Símbolo de bravura, o falcão Bravo foi o primeiro a surgir. Anos mais tarde, na década de 1990, ele ganhou companhia de Bepe, o gringo fanfarrão criado pelo cartunista Iotti, que adora vinho, mesa farta e, claro, futebol.
Grêmio - Mosqueteiro e Flecha Negra
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O mascote foi criado em 1946 pelo chargista Pompei, do jornal Folha da Tarde. A ideia era que o Mosqueteiro simbolizasse união e bravura, características dos jogadores gremistas, com o mesmo sentimento da frase "um por por todos e todos por um", dos mosqueteiros do romance de Alexandre Dumas. O boneco foi inspirado na figura de Francisco Maineri, diretor do Grêmio na época.
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Em 2023, o Grêmio oficializou o novo mascote, Flecha Negra, em homenagem ao atacante Tarcísio, jogador que mais atuou com a camisa do Grêmio (723 vezes). Ele foi o segundo maior artilheiro da história do clube (228 gols).
Guarany de Bagé - Índio
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O mascote faz referência à população indígena que dá nome ao clube. Por curiosidade, o clube foi fundado em 19 de abril de 1907 e, no mesmo dia, em 1943, passou a vigorar o Dia do Índio, data atualmente denominada Dia dos Povos Indígenas, conforme decreto do então presidente Getúlio Vargas.
Inter - Saci
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O Saci passou a ser o mascote oficial do Inter em 2016, mas ambos cresceram juntos. O personagem de Monteiro Lobato, baseado no folclore brasileiro, nasceu nove anos depois do Colorado. O saci também ficou associado ao Inter em função de o clube ter sido um dos primeiros a abrir as portas para a comunidade negra participar do esporte. Além disso, o menino de uma perna só, que chega aprontando travessuras e causando redemoinhos, a foi relacionado ao Rolo Compressor, time formado pelo Inter nos anos 1940 que se tornou umas das principais forças do futebol nacional.
Juventude - Periquito
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O Periquito foi adotado como mascote do Juventude por conta do antigo rival Juvenil, de Caxias do Sul. Antes de uma final do campeonato municipal (estima-se que em 1919), os torcedores rivais diziam que os juventudistas tinham muito "papo" porque cantavam a vitória sem a partida ter sido jogada. O presidente e um dos fundadores do Juventude, Dante Marcucci, aproveitou a ideia: quem tem papo é papagaio. Dessa forma surgiu o mascote que, mais tarde, passou a ser o atual Periquito, em função da semelhança do antecessor com o personagem Zé Carioca, da Disney.
Novo Hamburgo - Pé Quente ou Sapatão
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O mascote faz alusão a Novo Hamburgo, a Capital Nacional do Calçado, por conta da concentração de fábricas do item na cidade. Até os dias de hoje, o município do Vale do Rio dos Sinos e regiões limítrofes carregam um potencial econômico por conta do setor coureiro-calçadista.
O Novo Hamburgo foi fundado no dia 1º de maio de 1911 - Dia do Trabalhador, por funcionários de uma fábrica de calçados, o que também ajuda a estreitar a relação do clube com o setor calçadista da região.
Santa Cruz - Galo
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Conforme registrado no livro Orgulho Centenário, o apelido Galo sempre permeou a vida do Santa Cruz em função das cores do clube, branco e preto, as mesmas do galo carijó.
São José - Zecão
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O mascote é o santo que dá nome ao clube. Conforme a tradição católica, José é pai de Jesus Cristo, marido de Maria e, como profissão, foi carpinteiro.
São Luiz - Zangão Vermelho
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O mascote foi escolhido a partir de uma eleição feita pelo São Luiz com os seus torcedores em 2011. O Zangão Vermelho faz uma alusão à Colmeia do Trabalho, alcunha de Ijuí, em função das oportunidades de emprego.
Ypiranga - Canarinho
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O mascote é inspirado no canário-da-terra-verdadeiro, assim como o apelido da Seleção Brasileira. O personagem também carrega um das cores da camisa do Ypiranga.