A renovação promovida na Seleção Brasileira, que jogará em Barranquilla desfalcada de Neymar, trouxe um clima de otimismo à torcida colombiana. Nesta quinta-feira (16), a Colômbia espera conquistar a primeira vitória sobre o Brasil na história das Eliminatórias.
Em frente ao hotel em que o time local está hospedado, dezenas de torcedores se aglomeraram e, usando as cores amarelo, azul e vermelho, promoveram uma grande festa para empurrar seus jogadores.
— Vai ser um jogo lindo, de bom futebol e que vença o melhor. Tomara que Luis Díaz esteja em seu melhor dia, para que possamos ganhar da seleção pentacampeã do mundo — destacou Domingos López Correa, fantasiado de “guacamaya” (arara, em espanhol), que é o pássaro símbolo do país.
Até agora, as duas seleções se enfrentaram 14 vezes nesta competição, sendo metade delas em território colombiano, computando duas vitórias brasileiras e cinco empates. Em Barranquilla, aliás, foram três confrontos: em 2003, quando o time de Carlos Alberto Parreira venceu por 2 a 1, com gols de Ronaldo e Kaká, e em 2017 e 2021, quando os comandados de Tite ficaram no 1 a 1 e 0 a 0, respectivamente.
— Algum dia temos que ganhar e vai ser amanhã (quinta). O Brasil está bem, é pentacampeão do mundo, temos que respeitar, mas não temos medo porque estamos na nossa casa. Vai ser 2 a 1, com gols de Lucho (Díaz) e James (Rodríguez). Será uma recompensa de Deus para Lucho, por tudo que viveu com seu pai — declarou Milton Sánchez, fazendo referência ao atacante do Liverpool, que teve o pai libertado de um sequestro na semana passada.
Outro ponto bastante citado pelos torcedores é o fato de a Colômbia estar invicta nestas Eliminatórias. Até agora, a equipe venceu a Venezuela na estreia, e empatou com Chile, Uruguai e Equador. Contudo, os membros da imprensa são mais contidos para projetar o duelo.
— O técnico Néstor Lorenzo está sofrendo muitas críticas porque o time está "divorciado das redes", faz um tempo que não ganha. E agora tem uma prova bastante grande. Mesmo que o Brasil seja uma incógnita, que não viva seu melhor momento, Brasil sempre é Brasil — analisa Danilo Gómez Herrera, repórter da Rádio Munera.