Destaque do Fluminense na campanha do título da Libertadores, Jhon Arias está fora do jogo entre Colômbia e Brasil nesta quinta-feira (16). Suspenso por dois cartões amarelos, o meia-atacante não estará em campo, mas poderá dar dicas sobre a filosofia de jogo do técnico Fernando Diniz, seu comandante no Rio de Janeiro.
— Não quero que acusem o Jhon de espionagem. Nós todos acompanhamos ele (Fernando Diniz) e conhecemos sua ideia, mas há informações que servem para somar ou para levar em conta quando precisa tirar uma vantagem tática. De toda maneira, tudo fica de lado quando aparece a qualidade dos jogadores. O melhor que podemos fazer é jogar bem — destacou o treinador Néstor Lorenzo, em entrevista coletiva na manhã desta quarta (15).
Logicamente, a ausência de Arias não será sentida somente pelos conselhos que ele poderia dar durante o jogo. Também se dará pela qualidade técnica do jogador que, segundo ele próprio reconhece, não há ninguém parecido nem mesmo na Seleção Brasileira.
— É difícil apontar um jogador no Brasil que tenha características iguais às minhas. Mas o Brasil tem grandes jogadores, que jogam nos maiores clubes do mundo, com uma qualidade impressionante. É um rival de respeito — apontou o atleta.
O desfalque, aliás, causa a principal dúvida na equipe local, levantando a possibilidade de que um um novo sistema tático seja usado: três volantes ou três zagueiros.
Assim, a Colômbia jogaria com: Camilo Vargas; Daniel Muñoz, Mina (Castaño), Dávinson Sánchez, Carlos Cuesta e Deiver Machado; Lerma, Uribe e James Rodríguez; Luís Díaz e Rafael Borré.
O duelo está agendado para as 21h desta quinta-feira (16), no Estádio Metropolitano, em Barranquilla. Os colombianos figuram em quinto lugar na tabela das Eliminatórias, com um ponto a menos do que o Brasil.
