Aos 34 anos, Thomas Müller ainda não pensa em aposentadoria. O atacante revelou recentemente que pretende jogar mais de um ano ainda e espera chegar a um acordo com o Bayern de Munique para renovar por, pelos menos, mais duas temporadas. Após o empate sem gols com o Copenhague, pela Champions League, o veterano disse que o corpo ainda aguenta, mas reconheceu que os companheiros de posição estão bem no time e aceitou a reserva.
Já há um tempo considerável que o Müller, antes intocável do elenco, foi parar na reserva com Thomas Tuchel. Diante dos dinamarqueses nesta quarta-feira (29), na Allianz Arena, em Munique, porém, começou como titular por causa da classificação antecipada às oitavas de final. E foi o escolhido para explicar o empate sem gols e sua situação na equipe:
— É função do treinador tomar decisões, quer nós, como jogadores, gostemos ou não. Para mim, trata-se de fazer tudo o que posso quando tenho os meus minutos, ter um bom desempenho nos treinos e ser feliz comigo mesmo.
Mesmo com muitas propostas, algumas tentadoras da Major League Soccer (MLS) dos Estados Unidos, o sonho é permanecer em seu país. O Bayern negocia uma redução no salário e o jogador até acenou aceitar a proposta. Mas negociando os valores propostos. Ele sabe que a concorrência pela vaga está acirrada e elogia os companheiros.
— Temos muitos jogadores de ataque que estão fazendo coisas muito boas. A situação é o que é. Todo mundo tem que aguentar. Enquanto vencermos, esses são assuntos insignificantes — disse, reconhecendo que Sané, Kane, Coman, Choupo-Moting, que estão sendo escalados com regularidade, e o jovem Mathys Tel também dão conta do recado.
Advertiu, contudo, que também tem gás para ajudar o Bayern de Munique quando exigido:
— Meu corpo está funcionando bem, posso continuar (jogando). Tento fazer o que quero a cada segundo no campo de treino e nos jogos e está funcionando muito bem.