O Brasil estabeleceu uma nova marca nos Jogos Parapan-Americanos: o maior número de medalhas de ouro na mesma edição da competição, superando a antiga marca de 124, em Lima-2019. Com mais dois dias de disputa pela frente, o Brasil já soma 132 medalhas douradas em Santiago.
Após o fim do sétimo dia de competições valendo medalhas na capital do Chile, a delegação brasileira segue como líder geral, com 286 pódios, sendo 132 de ouro, 75 de prata e 79 de bronze, seguida por Colômbia (142 medalhas e 44 ouros), e EUA (137 medalhas e 44 ouros).
A medalha que estabeleceu o novo recorde de ouros para a delegação brasileira veio no taekwondo, com Silvana Fernandes, campeã na categoria até 57 kg. Na decisão, a atleta paraibana, venceu a mexicana Elsa Koyama por 38 a 1 para ficar com o bicampeonato parapan-americano.
— É uma honra, não só representar o Brasil, mas escrever uma grande história – para o país, para a nossa seleção de taekwondo e mostrar a nossa força. No último Parapan, foi minha estreia. Eu mudei de esporte: do atletismo para o taekwondo e, em Lima, eu me descobri. A sensação de estar aqui novamente, sendo bicampeã, mostra que estou no caminho certo. Se Deus quiser, a medalha dourada vem (nos Jogos Paralímpicos) em Paris— comemorou Silvana, medalhista de bronze nos Jogos Paralímpicos de Tóquio, em 2021.
A modalidade deu ao Brasil seis medalhas na sexta-feira (24). Foram três medalhas de ouro e três de bronze. Além de Silvana, o paulista Nathan Torquato, na categoria até 63 kg, e a mineira Ana Carolina Moura, na categoria até 65 kg, também subiram ao lugar mais alto do pódio. Já a mineira Larissa Lopes (até 57 kg), a amapaense Leylianne dos Santos (até 65 kg), e o paulista Carlos Coelho (até 70 kg) conquistaram o bronze.