A Cerimônia de Abertura dos Jogos Parapan-Americanos será realizada na noite desta sexta-feira (17), no Estádio Nacional de Santiago, no Chile. O evento reunirá representantes de 33 países, e o Brasil entra como favorito a liderar o quadro geral de medalhas, a exemplo do que ocorreu quatro anos atrás, em Lima, no Peru.
Mas, antes mesmo da cerimônia, as competições já tiveram início. Na quinta-feira (16), o tênis de mesa, que acontece no Centro de Treinamento Olímpico, teve seus primeiros jogos e a equipe brasileira, que conta com 26 atletas, obteve 41 vitórias ao longo do dia e garantiu presença em 10 semifinais de suas classes, o que no mínimo já garante uma medalha de bronze na competição.
Lucas Arabian na classe 5 masculina, Sophia Kelmer na classe 8 feminina, Thiago Gomes na classe 11 masculina, Israel Stroh e Paulo Salmin na classe 7 masculina, Luiz Manara na classe 8 masculina, Lucas Carvalho na classe 9 masculina, além de Danielle Rauen, Allana Maschio e Jennyfer Parinos na classe 9-10 feminina são os semifinalistas do Parapan.
No evento, algumas classes precisaram ser ajustadas a outras pela falta de inscritos. Desta forma, todas as classes masculinas contam com atletas suficientes para serem disputadas sem junção. Das 11 categorias, o Brasil tem mesa-tenistas inscritos em nove.
O mesmo não ocorre no feminino, em que foi necessária a unificação das classes 1 a 3 e 9 a 10. Na primeira, são cinco brasileiras inscritas: Carla Maia, Cátia Oliveira, Marliane Santos, Joyce de Oliveira e Thais Severo. Na segunda, são três representantes do país brigando por pódio: Danielle Rauen, Jennyfer Parinos e Allana Maschio. Além disso, o Brasil tenta os títulos das classes 7 e 8.
As duplas também precisaram de ajustes pela ausência de atletas em algumas classes. Haverá disputa em duas classes masculinas, MD4 e MD14, ambas com uma parceria brasileira; duas classes femininas, WD 5-10 e WD 14-20, com dois conjuntos do país em cada; e uma classe mista, XD 20, também com duas duplas brasileiras em ação.
No tênis de mesa paralímpico, as classes são definidas da seguinte forma: os atletas são divididos em 11 classes distintas, sendo 10 para deficiência física e uma para deficiência intelectual. Para deficiência física, vale a lógica de que quanto maior o número da classe, menor é o comprometimento físico-motor do atleta.
Dessa forma, as classes 1 a 5 são para cadeirantes; as classes 6 a 10 para andantes e a 11 é para andantes com deficiência intelectual.