A juíza à frente do caso do lateral brasileiro Daniel Alves, preso desde janeiro na Espanha por suspeita de ter estuprado uma mulher em uma boate em Barcelona, rejeitou nesta terça-feira (9) um segundo pedido da defesa do jogador para libertá-lo e decidiu mantê-lo em prisão preventiva.
"O juizado de instrução 15 de Barcelona indefere o pedido de liberdade feito pela defesa", informou o Tribunal Superior de Justiça da Catalunha.
Os advogados de Daniel pediram a soltura do jogador em 20 de abril, poucos dias depois de ele prestar novo depoimento a pedido próprio afirmando que teve relações sexuais consentidas com a mulher que o acusa.
Então, a defesa, cujo primeiro pedido de liberdade até o julgamento já tinha sido negado, apresentou vídeos que comprovariam sua versão dos fatos.
Os advogados consideraram que o "risco de fuga é impensável" e propuseram a possibilidade de ser estipulada uma fiança e a retirada de seus passaportes (espanhol e brasileiro).
A juíza, no entanto, rejeitou o pedido de liberdade e medidas cautelares.
Daniel está preso preventivamente e sem direito a fiança desde o dia 20 de janeiro, após ser denunciado por uma jovem que o acusa de tê-la estuprado no banheiro de uma boate de Barcelona no final de dezembro.
Jogador com mais títulos da história (43), Daniel Alves se tornou o brasileiro mais velho a ser titular em uma Copa do Mundo na edição do Catar.