Os últimos meses do futebol foram de deflagração da Operação Penalidade Máxima, que investiga a manipulação de partidas do Campeonato Brasileiro de 2022 e dos estaduais de 2023. Na última terça-feira (9), o Ministério Público de Goiás denunciou 16 pessoas investigadas no esquema.
Uma matéria do jornal O Globo, do Rio de Janeiro, mostrou que, além de apostadores, jogadores também aliciavam colegas de profissão para fazerem parte do esquema de apostas revelado pelo MP-GO. Segundo a publicação, um dos casos teria envolvido o zagueiro Leo Realpe, do Bragantino, que indicou Denílson Alves, do Cuiabá.
O equatoriano ficou no banco de reservas em uma partida e indicou o nome do atleta do time mato-grossense, que entrou para a lista de apostas combinadas que a quadrilha fez na rodada seguinte do Campeonato Brasileiro.
Conforme a investigação e pelas mensagens obtidas pelo MP-GO, a prática era comum entre os atletas. Jogadores aliciados pela quadrilha viraram aliciadores e passaram a indicar outros companheiros para o esquema, deflagrado em fevereiro. Segundo O Globo, além de Realpe, outros cinco jogadores também foram citados em conversas como responsáveis por trazer novos nomes para o bando.