A sueca Pia Sundhage, treinadora da Seleção Brasileira feminina, foi colocada pela Fifa entre as três finalistas ao prêmio The Best na categoria melhor treinadora ou treinador do futebol feminino. Ela concorre com a francesa Sonia Bompastor, do Lyon, e com a holandesa Sarina Wiegman, da seleção inglesa. As três desbancaram Emma Hayes, do Chelsea, Bev Priestman, da seleção canadense, e Martina Voss-Tecklenburg, da seleção alemã, que integravam a lista inicial de seis nomes definida por um painel de especialistas da Fifa.
O top 3 foi formado de acordo com a escolha de um júri internacional composto por treinadoras e treinadores de seleções femininas, capitãs de seleções, jornalistas com especialização em futebol feminino e fãs que votaram no site oficial da Fifa. A vencedora será anunciada em cerimônia no dia 27 de fevereiro, em Paris, junto com o resultado das demais premiações.
O ano de 2022 foi de muita felicidade para Pia Sundhage e a seleção brasileira, principalmente em razão da conquista da Copa América. O título foi alcançado de forma dominante pelo Brasil, que mostrou todo seu poder ofensivo ao marcar 20 gols em seis jogos ao longo do torneio, com direito a uma goleada por 4 a 0 sobre a rival Argentina, na fase de grupos.
A qualidade, contudo, não foi exibida apenas no ataque, até porque a equipe comandada pela treinadora sueca não sofreu um gol sequer. O equilíbrio do time fez Pia conquistar mais um título importante em sua vitoriosa carreira. Antes, como treinadora da seleção dos EUA, foi ouro olímpico em 2008 e 2012 e vice-campeã do mundo em 2011.
As concorrentes da sueca também ostentam marcas impressionantes. Sonia Bompastor está dando seus primeiros passos como treinadora e levou o Lyon ao título da Liga dos Campeões, graças a um desempenho de disciplina tática e excelência técnica. Com isso, se tornou a primeira a conquistar a principal competição europeia como jogadora e treinadora.
Sarina Wiegman, por sua vez, foi a responsável por levar a seleção inglesa ao título da Eurocopa deste ano. Conseguiu implementar um estilo de jogo dinâmico e viu seu time marcar 22 gols e sofrer apenas dois em seis partidas no torneio europeu. A Inglaterra está invicta desde que Wiegman assumiu o comando, em 2021. Neste período, teve 22 vitórias e quatro empates.