Enquanto o corpo de Pelé segue preservado no Hospital Albert Einstein até o translado para Santos, a cidade de São Paulo também tem referências ao Rei do Futebol. O Estádio do Pacaembu, considerada a segunda casa do craque, tem um painel como homenagem ao ex-jogador. Uma exposição também é promovida pelo museu do local.
O palco, que está fechado desde 2020 para reformas, abriga em suas acomodações uma área fixa para valorizar a modalidade esportiva. Porém, pela morte do atleta do século 20, uma apresentação alusiva ao eterno camisa 10 foi iniciada na última sexta-feira (30).
Neste sábado (31), em virtude das festividades de Ano-Novo, não há funcionamento. A reabertura está prevista para a próxima terça (3). Na parte interna, há imagens de Pelé projetadas nos monitores, além de registros do Rei do Futebol espalhados pelo local.
Na área externa, um painel foi colocado para simbolizar o momento. A frase que ilustra o banner é "Pelé, para sempre o melhor do mundo". Turistas e fãs prestam homenagens e deixam flores.
Torcedor do Atlético-MG, o pernambucano Edson Pinheiro da Silva visita os filhos na capital paulista. Ele aproveitou a oportunidade para se despedir do ídolo nacional.
— Um mito. Ele sempre será eterno para nós. O Rei do Futebol. Não sabia que a imagem dele era tão forte, para o futebol e para a humanidade. Foi um cara que ajudou muito às crianças pobres — relatou para GZH.
A imprensa internacional também passou pelo Pacaembu para executar a cobertura da morte. Uma equipe da TV mexicana Telemundo preparou uma matéria no estádio que recebeu Pelé em 144 partidas. O camisa 10 obteve 77 vitórias, 36 empates e 31 derrotas com 113 gols marcados. Ele só teve mais aparições na Vila Belmiro, segundo dados do Santos.
Entregue à iniciativa privada, o Estádio Municipal Paulo Machado de Carvalho, construído em 1940, está passando por reformulação. Apesar do tombamento, que impede a total demolição, ele deverá voltar a receber duelos somente em 2024.