O Catar, que sediará a Copa do Mundo de 2022 de 20 de novembro a 18 de dezembro, também organizará a Copa da Ásia de 2023, depois que a China anunciou sua desistência em maio devido à covid-19, informou nesta segunda-feira (17) a Confederação Asiática de Futebol.
"O comitê executivo da Confederação Asiática de Futebol (AFC) confirmou a Federação de Futebol do Catar (QFA) como a associação anfitriã da Copa da Ásia de Futebol de 2023", anunciou o órgão com sede na Malásia em comunicado.
O presidente da AFC, Shaikh Salman bin Ebrahim Al Khalifa, disse que o Catar está pronto para sediar o evento, apesar do pouco tempo para se preparar, já que a Copa do Mundo começa no próximo mês.
O chefe da AFC elogiou a "infraestrutura existente e a capacidade de hospedagem incomparável" do Catar.
"A capacidade e o histórico do Catar em sediar grandes eventos esportivos internacionais e sua atenção meticulosa aos detalhes são muito admirados em todo o mundo", declarou.
A AFC também disse que seu comitê executivo havia selecionado a Índia e a Arábia Saudita como candidatos para a edição de 2027.
Em junho de 2019, a China obteve a organização do evento esportivo, mas em maio passado Pequim decidiu retirar-se, no âmbito de sua política preventiva de "covid zero".
Esta decisão deixou a AFC em apuros para encontrar um novo anfitrião para o seu principal torneio masculino, com 24 equipes competindo.
O torneio aconteceria em 10 cidades chinesas, de 16 de junho a 16 de julho de 2023.
A China é a última grande economia do mundo que ainda tenta erradicar a covid-19 dentro de suas fronteiras, com uma série de medidas severas que incluem testes massivos e restrições de viagens.
Essas medidas permitiram manter baixo o número oficial de casos, mas sobrecarregou seriamente a economia do país.
A Copa da Ásia é realizada a cada quatro anos. O Catar venceu a última edição, em 2019, organizada nos Emirados Árabes Unidos.
Coreia do Sul e Indonésia são os outros dois países que entraram na competição para sediar a fase final do torneio continental, após a desistência da China.
* AFP