As premiações que serão pagas aos tenistas que participarão do próximo Aberto dos EUA, de 29 de agosto a 11 de setembro, atingirão um valor recorde de 60,1 milhões de dólares (R$ 310,6 milhões) este ano, sendo que os campeões no masculino e feminino levarão para casa 2,6 milhões de dólares (R$ 13,2 milhões), anunciaram os organizadores nesta quinta-feira (18).
Esta é a primeira vez que o prêmio total em dinheiro para o torneio ultrapassou 60 milhões de dólares. No ano passado, o último Grand Slam oferecia um total de 57,5 milhões, já um recorde.
Este aumento se explica pela vontade de remunerar melhor os jogadores que vão ser eliminados nas primeiras rodadas da competição: 80 mil dólares (R$ 413,5 mil) por uma derrota na primeira fase do quadro principal (85% a mais do que em 2016) e 121 mil dólares (R$ 625,4 mil) na segunda rodada (+57%).
Em termos de classificação, o valor total distribuído será superior a 6,25 milhões de dólares (R$ 32,3 milhões), o que representa 223% a mais do que em 2016, por exemplo.
Esses bônus, idênticos para homens e mulheres, foram determinados pela Federação de Tênis dos Estados Unidos (USTA) após consulta ao Conselho de Jogadores da ATP e ao Conselho de Jogadoras da WTA.
O quadro principal do Aberto dos EUA começará em 29 de agosto em Flushing Meadows. A última edição do Grand Slam foi vencida no ano passado pelo russo Daniil Medvedev no masculino e pela jovem britânica Emma Raducanu na categoria feminina.
* AFP