Em busca de mais uma final, a seleção brasileira feminina de vôlei enfrentará a Sérvia, neste sábado (16), às 9h (de Brasília), em uma das semifinais da Liga das Nações, que tem sua fase decisiva sendo disputada em Ankara, na Turquia.
O time treinado por José Roberto Guimarães é formada em sua grande maioria por jovens jogadoras, já que o time está em um processo de renovação visando a disputa dos Jogos Olímpicos de Paris-2024.
Entre as 14 atletas inscritas para esta fase final três participam pela primeira vez de uma competição com a seleção adulta: a oposta Kisy, de 22 anos, e a centrais Julia Kudiess, de 19, e Lorena, de 22.
— Agradeço ao grupo pelo aprendizado que tive em toda a Liga das Nações. A vitória contra o Japão foi muito especial. Foi muita entrega de todas as jogadoras. Sabemos que a Sérvia vai ser um adversário difícil, é um sistema de jogo completamente diferente do Japão. Elas têm uma equipe alta, com um bloqueio pesado e um ataque forte. É um jogo parecido com o nosso, mas estou confiante na nossa equipe — comenta Kisy.
Na atual edição da Liga, na fase classificatória, o Brasil venceu a Sérvia por 3 sets a 0, em Brasília, mas Julia Kudiess não acredita em facilidades.
— Semifinal é outra história. Precisamos sacar muito bem e ser eficientes nos contra-ataques. Vamos entrar com tudo. Estou vivendo uma temporada muito especial. É mágico estar com esse grupo representando o Brasil—diz a jogadora do Minas Tênis Clube.
Lorena comemora chegar na fase decisiva logo em sua primeira competição na equipe adulta.
— Estou vivendo muitas experiências novas nessa temporada. É minha primeira Liga das Nações e quero muito chegar nessa final. Já jogamos contra a Sérvia, mas elas evoluíram bastante e chegam nessa semifinal em um momento completamente diferente—analisa.
José Roberto Guimarães destaca o saque das sérvias na vitória por 3 sets a 2 sobre os Estados Unidos na semifinal, como algo a ser cuidado.
— A Sérvia sacou muito bem contra os Estados Unidos e foi muito eficaz na relação entre o bloqueio e a defesa. Elas têm jogadoras experientes e habilidosas, acostumadas com as bolas altas. São atacantes de força. Vamos precisar de um saque eficaz para quebrar o passe e evitar que as centrais entrem na partida. A equipe tem saído bem de momentos de dificuldade e isso é muito importante, assim como sustentar a pressão em momentos decisivos— avalia o treinador sobre as atuais campeãs mundiais.
A outra vaga será disputada por Itália e Turquia às 12h30. O Sportv 2 transmite as duas partidas ao vivo.