Depois de golear a Coreia do Sul por 5 a 1 na semana passada, a Seleção Brasileira encerrou sua série de amistosos com uma vitória mais magra. Com gol de pênalti marcado por Neymar, os comandados de Tite bateram o Japão por 1 a 0, em Tóquio. Apesar do placar ter sido mais sóbrio, o zagueiro Marquinhos aprovou a apresentação da equipe.
Assim como o Brasil, os japoneses também disputará a Copa do Mundo, a partir de novembro, no Catar. Sorteado no Grupo E, o país asiático enfrentará Espanha e Alemanha, e ainda aguardam o vencedor do confronto entre Costa Rica e Nova Zelândia.
— Realmente, era esperado um confronto mais difícil. Creio que a nossa atuação no jogo passado foi melhor e isso acabou facilitando (para o adversário). Hoje (segunda-feira), no começo do jogo, erramos alguns passes, que deram confiança para o time do Japão. O campo estava rápido, a bola estava rápida e isso foi um teste. O Japão é uma equipe que está pronta para este Mundial, pode ser um adversário e o resultado está aí. Tem que saber também que o resultado não foi brilhante, mas é jogo de Copa do Mundo e, às vezes, tem que manter o 1 a 0 e ter essa mentalidade — analisou o zagueiro.
Antes de embarcar para a disputa mundial no Oriente Médio, a Seleção voltará a campo em setembro, para enfrentar a Argentina, em rodada atrasada das Eliminatórias, e um adversário ainda a ser definido. Porém, já se sabe que a CBF dificilmente conseguirá encontrar um rival europeu, conforme desejava a comissão técnica.
— A gente vem conversando bastante. Creio que nossa direção e treinador vêm buscando melhores situações. O calendário é difícil para a gente. Os times europeus estão em uma competição entre eles (Liga das Nações da UEFA), mas temos que saber lidar com o que temos. O cenário ideal e o cenário real. O que vier, temos que fazer o nosso melhor, fazer com que valha a pena, assim como fizemos nestes dois jogos. Não adianta ficar imaginando como seria e se decepcionar — pontuou Marquinhos.
Mas, se o Brasil não conseguirá fazer um teste contra uma seleção europeia, já pôde ao menos jogar com a bola oficial da Copa do Mundo. Contra o Japão, a "Al Rhila" foi chutada pela primeira vez pelos jogadores da Seleção.
— É bem leve. A gente via os chutes e a bola estava com muita velocidade. Também o campo estava bem rápido, o que ajudou a ter esse jogo de triangulações, de posse de bola, chutes de fora da área. Melhor para a gente ir se acostumando, mas é uma bola de qualidade e creio que não vamos ter problemas —avaliou o camisa 4 brasileiro.