Vencedor do GP de Mônaco no último domingo, Sergio Pérez renovou o contrato com a Red Bull e assinou um novo vínculo, válido por mais dois anos. Piloto da equipe austríaca desde a temporada passada, o mexicano de 32 anos vive um ano que tem enorme chance de ser o melhor de sua carreira na Fórmula 1.
— Para mim, esta foi uma semana incrível. Vencer o Grande Prêmio de Mônaco é um sonho para qualquer piloto e, em seguida, anunciar que continuarei com a equipe até 2024 me deixa extremamente feliz. Estou muito orgulhoso de ser um membro desta equipe e me sinto completamente em casa. Estamos trabalhando muito bem juntos e meu relacionamento com Max (Verstappen), dentro e fora da pista, definitivamente está nos ajudando — disse Pérez.
Checo chegou à Red Bull após ser quarto colocado em 2020, com 125 pontos, correndo pela Racing Point. Então, em 2021, repetiu a colocação, mas somou 190 de pontuação. A disputa atual mostra franca evolução do piloto, terceiro colocado, dono de 110 pontos contra 116 do ferrarista Charles Leclerc e 125 do companheiro de equipe e atual campeão Max Verstappen.
— Checo tem feito um trabalho fantástico. Mais de uma vez, ele provou ser não apenas um jogador de equipe magnífico, mas, conforme seu nível de conforto cresceu, ele se tornou uma força real a ser reconhecida na ponta afiada do grid. Este ano ele deu mais um passo, e a diferença para o campeão Max diminuiu significativamente. Isso foi evidenciado pela sua excelente pole position em Jeddah no início deste ano e pela sua maravilhosa vitória em Mônaco — comentou Christian Horner, chefe da Red Bull.
Passados sete GPs, Pérez subiu no pódio quatro vezes e alcançou marcas importantes, como se tornar o primeiro representante do México a ter uma pole position. Além disso, a vitória em Mônaco o alçou ao posto de maior vencedor mexicano da história da Fórmula 1, pois alcançou o terceiro triunfo da carreira e ultrapassou Pedro Rodríguez, que foi primeiro na Bélgica, em 1970, e na África do Sul, em 1967.
Pérez, por sua vez, possuía uma vitória em Sakhir, em 2020, e outra no Azerbaijão, em 2021, antes de subir no lugar mais alto em Mônaco. No total, ele subiu no pódio 19 vezes, dez delas na terceira colocação e seis em segundo lugar.