A temporada 2022 será atípica para a Dupla Gre-Nal. O Inter não estará na Libertadores. O Grêmio disputará a Segunda Divisão pela terceira vez. As peculiaridades do ano fazem com que a movimentação no mercado de transferências até o momento envolva nomes que não empolgam o torcedor. Mas colorados e gremistas vivem a expectativa de que a partir de janeiro os dirigentes se movam com maior intensidade na busca por novos jogadores.
Após uma análise de mercado, GZH listou 100 nomes que poderiam ser contratados pela dupla Gre-Nal. O maior empecilho é financeiro. Além de o euro e o dólar estarem em alta, deixando alguns jogadores que atuam no Exterior com preços proibitivos, a realidade não permite investimentos pesados. O Inter ainda reorganiza as suas finanças enquanto o Grêmio, com o rebaixamento, terá menos recursos para investir.
Há um segundo fator que mudará as movimentações no mercado. A CBF criou a janela nacional de transferências. Nela, os clubes das séries A e B do Brasileirão só podem fazer contratações em dois períodos. O primeiro vai de 19 de janeiro a 12 de abril. O segundo, de 18 de julho a 15 de agosto. Fora dessas duas janelas, até mesmo transações entre equipes nacionais estão proibidas.
Confira os meias que poderiam reforçar a Dupla Gre-Nal
Eduardo Castilho (Atlético-MG)
Foi onipresente no meio-campo do Juventude no Brasileirão. Retorna ao Atlético-MG, onde terá pouco espaço devido à grande concorrência.
Mauro Formica (Colón)
Veterano de 33 anos, passou a maior parte da carreira no Newell's Old Boys. Vestiu a camisa da seleção argentina em uma oportunidade. Defendeu o Colón na última temporada.
Pity Martinez (Al Nassr)
Foi um dos grandes nomes dos primeiros anos de Gallardo no River. Foi para o futebol dos Estados Unidos e logo repassado para o Al Nassr. No futebol árabe, jogou somente uma partida até aqui.
Hyoran (Atlético-MG)
É reserva do Galo, repetindo o que foi sua passagem pelo Palmeiras. Pode jogar em qualquer uma das posições mais adiantadas do meio-campo.
Rubén Botta (Bari)
Foi referência técnica do San Lorenzo entre 2017 e 2020. Na Europa, ainda não se destacou. Está na segunda divisão italiana.
Juninho Valoura (América-MG)
Se o América-MG surpreendeu no retorno ao Brasileiro, muito passa pelos pés de Juninho Valoura. O meia foi o responsável por organizar o ataque do time mineiro.
Vina (Ceará)
Foi o centro técnico do Ceará nas últimas duas temporadas. É um meia que pisa na área adversária. Foi às redes oito vezes no último Brasileirão.
Lucas Crispim (Fortaleza)
Meia de origem, atuou como ala no time de Juan Pablo Vojvoda no Brasileirão 2021. Se mostrou um jogador polivalente.
Nicolás Gaitán (sem clube)
Rescindiu contrato com o Peñarol no começo do mês e está livre no mercado. No Uruguai, não repetiu o nível de seu início de carreira no Boca Juniors. Também passou por Benfica, Atlético de Madrid e Lille.
Moisés (Shandong Taishan)
Está há três temporadas no futebol chinês, após bons anos no Palmeiras. Meia de bom chute de média e longa distâncias, tem contrato se encerrando na metade do ano.
Lucas Piazon (Braga)
Surgiu como promessa no São Paulo. Colecionou empréstimos desde que foi comprado pelo Chelsea. Aos 27 anos, raramente é visto em campo com a camisa do Braga.
Marco Antônio (Botafogo)
Titular absoluto do Fogão na campanha da Série 2021. É meia com sede de gol, foi o vice-artilheiro do time carioca na Segunda Divisão.
Leonardo Gil (Colo-Colo)
Teve um ano opaco no Vasco em 2020, mas retomou seu nível no Colo-Colo, onde marcou nove gols e concedeu quatro assistências. Tem na intensidade uma de suas principais características.
Marlos (Shakhtar Donetsk)
Tem contrato se encerrando no fim do ano. Se naturalizou ucraniano e disputou 26 partidas pela seleção do leste europeu. No Brasil, seus melhores momentos foram no São Paulo.
Alex Teixeira (Besikitas)
Revelação do Vasco no início da década passada, passou boa parte da carreira no futebol ucraniano. Depois foi para a China. Na metade do ano passado, desembarcou na Turquia, mas tem sido pouco utilizado.
Jean Carlos (Náutico)
Aos 29 anos, vive o melhor momento da carreira. É visto como um camisa 10 clássico.