Marquinhos prevê uma "luta de boxe" entre Brasil e Argentina na final da Copa América, sábado (10), às 21h, no Maracanã. O zagueiro não quis dizer que a partida será violenta, mas que será muito disputada e cada ataque deverá ser respondido com um contra-ataque.
— A gente tem que saber lidar com todas as fases do jogo, vamos ter momentos bons e ruins. Em 90 minutos, é difícil uma equipe dominar totalmente, ter a bola o tempo todo. É uma luta de boxe, a gente atacando, o adversário também. Será definido nos mínimos detalhes — completou o atleta, nesta quarta-feira (7), em entrevista coletiva:
— Temos que estar prontos em todas essas situações. Não só a defesa que defende, é todo um trabalho coletivo, começando lá na frente, que nos ajuda bastante lá atrás.
Marquinhos relembrou a semifinal da edição passada, em 2019, quando o Brasil venceu e Messi reclamou do resultado, sugerindo que a Seleção Brasileira teria sido favorecida pela arbitragem:
— A ferida foi mais nele do que na gente. A gente conseguiu o objetivo, não tenho contato com ele, não se ele procurou alguém depois para falar. Mas isso tem ficado constante. Sempre que o Brasil ganha tem alguém reclamando. A gente sabe o quanto eles querem ganhar do Brasil, que outras seleções almejam eliminar o Brasil. É sempre focar no que a gente tem que fazer, o que passou, passou, conseguimos nossos objetivos.
Um dos capitães da seleção, junto de Casemiro e Thiago Silva, Marquinhos também comentou a ausência de Gabriel Jesus, suspenso por dois jogos por causa da expulsão contra o Chile nas quartas de final:
— Para gente foi difícil, é um jogador importante no nosso coletivo, que faz a diferença. A punição foi severa demais, vendo as imagens, o arrependimento depois do lance, poderiam ter levado em conta, teve contato, a falta, a expulsão ninguém contestou, mas um jogo a mais, numa final tão importante para nós, creio que foi um pouco severa.